O “percurso do reconhecimento” nos estudos da comunicação
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v16i3p137-152Mots-clés :
Mediações, Midiatização, Percurso do reconhecimento, Comunicação, Experiência estéticaRésumé
O deslocamento “dos meios às mediações”, proposto por Martín-Barbero, na formação de um comunicador comunicólogo e seu percurso de reconhecimento são tratados neste artigo a partir das reflexões de Paul Ricœur sobre o “percurso do reconhecimento” e sobre as questões de identidade, ipseidade e alteridade, na compreensão de “si-mesmo como outro”. Traz autorreflexões sobre o percurso intelectual do autor e seu reconhecimento como comunicólogo, discute os estudos de comunicação no contexto de midiatização da sociedade e investe nas articulações entre comunicação e experiência estética, para “socializar o sensível” e “sensibilizar o social”, nas palavras de Herman Parret, como “estratégias sensíveis”, na linha do que propõe Muniz Sodré.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Barros, L. M. (2014a). A questão da experiência estética nos debates de epistemologia da comunicação. Questões Transversais, 2(3), 2-11.
Barros, L. M. (2014b). Por uma práxis da comunicação na formação de um comunicador comunicólogo. Comunicação & Sociedade, 36(1), 133-155. http://dx.doi.org/10.15603/2175-7755/cs.v36n1p133-155
Barros, L. M. (2017). Comunicação sem anestesia. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 40(1), 159-175. https://doi.org/10.1590/1809-5844201719
Barros, L. M. (2018). Vozes que dão voz: Mobilização, reconhecimento e alteridade na web. In M. R. Silva, C. M. C. Mendonça, C. A. Carvalho, J. E. O. Menezes, & M. G. P. Coelho (Orgs.), Mobilidade, espacialidades e alteridades (pp. 185-199). Edufba.
Barros, L. M. (2019a). Experiencia estética y experiencia poética: La producción de sentidos en la cultura mediatizada. Revista Iberoamericana de Comunicación, (37), 131-148.
Barros, L. M. (2019b). Mediações culturais na comunicação e experiência estética como estruturas de reconhecimento. In M. J. Baldessar, D. I. Monje (Orgs.), Diálogos latino-americanos: Colóquios Brasil-Argentina (pp. 35-50). Intercom.
Barros, L. M. (2020). O “percurso do reconhecimento” para tempos de ódio: Estesia e produção de sentidos em Paul Ricœur [Apresentação de trabalho]. XV Congresso da Associação Latino-americana de Pesquisadores em Comunicação, Medellín, Colômbia.
Braga, J. L. (2006). A sociedade enfrenta a sua mídia: Dispositivos sociais de crítica midiática. Paulus.
Cruz, M. T. (1986). A estética da recepção e a crítica da razão impura. Revista Comunicação e Linguagens, 1(3), 67-75.
Cruz, M. T. (1990). Experiência estética e esteticização da experiência. Revista de Comunicação e Linguagens, (12/13), 57-65.
Escosteguy, A. C. D. (2018). Estudos culturais latino-americanos e Jesús Martín-Barbero: Mais afinidades do que disputas. MATRIZes, 12(1), 99-113. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i1p99-113
Girardi Júnior, L. (2018). De mediações em mediações: A questão da “tecnicidade” em Martín-Barbero. MATRIZes, 12(1), 155-172. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i1p155-172
Hjarvard, S. (2014). Midiatização: Conceituando a mudança social e cultural. MATRIZes, 8(1), 21-44. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v8i1p21-44
Ianni, O. (2000). Enigmas da modernidade-mundo. Civilização Brasileira
Lévinas, E. (1993). Humanismo do outro homem. Vozes.
Lopes, M. I. V. (2014). Mediação e recepção: Algumas conexões teóricas e metodológicas nos estudos latino-americanos de comunicação. MATRIZes, 8(1), 65-80. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v8i1p65-80
Lopes, M. I. V. (2018). A teoria barberiana da comunicação. MATRIZes, 12(1), 39-63. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i1p39-63
Marques, A. (2011). Comunicação, estética e política: A partilha do sensível promovida pelo dissenso, pela resistência e pela comunidade. Galáxia, (22), 25-39.
Martín-Barbero, J. (1987). De los medios a las mediaciones: Comunicación, cultura y hegemonía. G. Gili.
Martín-Barbero, J. (2004). Ofício de cartógrafo: Travessias latino-americanas da comunicação na cultura. Loyola.
Mbembe, A. (2018). Crítica da razão negra. n-1.
Merleau-Ponty, M. (1994). Fenomenologia da percepção. Martins Fontes.
Orozco Gómez, G. (2005). O telespectador frente à televisão: Uma exploração do processo de recepção televisiva. Communicare, 5(1), 27-42.
Parret, H. (1997). A estética da comunicação: Além da pragmática. Editora Unicamp.
Rancière, J. (2005). A partilha do sensível: Estética e política. Editora 34.
Rancière, J. (2012). O espectador emancipado. WMF Martins Fontes.
Rancière, J. (2015). O mestre ignorante: Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Autêntica.
Ricœur, P. (1988). L’identité narrative. Esprit, (7/8), 295-304.
Ricœur, P. (1991). Do texto à acção: Ensaios de hermenêutica II. Rés.
Ricœur, P. (2006). Percurso do reconhecimento. Loyola.
Ricœur, P. (2010). Tempo e narrativa. WMF Martins Fontes.
Ricœur, P. (2014). O si-mesmo como outro. WMF Martins Fontes.
Silva, G. (2012). Pode o conceito reformulado de bios midiático conciliar mediações e midiatização? In M. A. Mattos, J. Janotti Jr., & N. Jacks (Orgs.), Mediação & midiatização (pp. 107-122). Edufba.
Sodré, M. (2002). Antropológica do espelho: Uma teoria da comunicação linear e em rede. Vozes.
Sodré, M. (2006). As estratégias sensíveis: Afeto, mídia e política. Vozes.
Verón, E., Prieto, L. J., Ekman, P., Friesen, W. V., Sluzki, C. E., & Masotta, O. (1971). Lenguaje y comunicación social. Nueva Visión.
Verón, E. (2004). Fragmentos de um tecido. Unisinos.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans ce journal acceptent les termes suivants:
- Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, le travail étant concédé simultanément sous la licence Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) qui permet le partage de l'œuvre avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue à des fins non commerciales.
- Les auteurs sont autorisés à assumer des contrats supplémentaires séparément, pour une distribution non exclusive de la version de l'ouvrage publiée dans cette revue (par exemple, publication dans un référentiel institutionnel ou en tant que chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue.