Paratextos em quadrinhos factuais: como saber se e quando estamos frente à “realidade”?

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DOI:

https://doi.org/10.11606/2316-9877.2024.v12.e219156

Palavras-chave:

História em quadrinhos, Paratextualidade, Ficção, Factualidade

Resumo

Tenta enumerar algumas das estratégias paratextuais de obras em quadrinhos que buscam estabelecer algum tipo de relação de referencialidade com a realidade (em termos factuais ou ficcionais). Para tal, baseia-se nas noções de metacomunicação e enquadramento (Bateson, Watzlawick, Goffman), de metassigno (Volli), de paratexto (Genette), do estatuto do texto ficcional (Searle, Genette) e de signos como instrumento (também) de mentira (Eco, Bougnoux, a partir de Peirce). São analisadas quatro obras: A Arte de Charlie Chan Hock Chye (Sonny Liew, 2015); As Mais Loucas Aventuras de Mickey (Lewis Trondheim e Nicolas Keramidas, 2016); Oleg (Frederik Peeters, 2020); e Guardiões do Louvre (Jiro Taniguchi, 2014). Ao final, percebem-se algumas particularidades do corpus, como a posição editorial da ficha catalográfica.

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Biografia do Autor

  • Ricardo Jorge de Lucena Lucas, Universidade Federal do Ceará

    Professor-Associado  III  do  curso  de  Jornalismo  do  Instituto  de  Cultura  e  Arte  da  Universidade  Federal  do Ceará  (ICA-UFC)  e  do  Programa  de  Pós-Graduação  em  Comunicação  da  Universidade  Federal  do  Ceará (PPGCOM-UFC). Doutor em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) na Universidade Federal de Pernambuco (UFPe). Possui graduação em Comunicação Social -Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (1990) e mestrado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997). Coordenador do projeto de extensão Oficina de Quadrinhos -UFC. Membro do júri do Troféu   HQMix   para   trabalhos   acadêmicos   sobre   quadrinhos.

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Publicado

2024-03-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Lucas, R. J. de L. (2024). Paratextos em quadrinhos factuais: como saber se e quando estamos frente à “realidade”?. 9ª Arte (São Paulo), 12, e219156. https://doi.org/10.11606/2316-9877.2024.v12.e219156