L’ANALYSE DU TRAVAIL ENSEIGNANT POUR LA FORMATION: ENJEUX ET POSSIBILITÉS D’UNE EXPÉRIENCE D’APPROPRIATION DU CADRE MÉTHODOLOGIE DE L’AUTOCONFRONTATION
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v3i5p95-114Keywords:
Ergonomie de l’activité, auto-confrontation, formation de professeurs, travail enseignant.Abstract
Résumé: Considérant le travail enseignant comme un métier, cet article propose une discussion sur l’appropriation du cadre méthodologique de l’auto-confrontation (FAITA, CLOT et al, 2001) – étant ce dernier originellement conçu pour l’analyse du travail – à des buts de formation des professionnels du milieu en question. À travers une analyse de textes oraux produits en situation de travail enseignant dans un contexte d’enseignement du français langue étrangère, nous discuterons (i) comment le cadre méthodologique de l’auto-confrontation peut faire ressortir et évoluer un dilemme du métier ; (ii) comment l’analyse langagière de la voix des travailleurs peut apporter des données importantes sur le milieu et le métier; et (iii) comment cette méthode d’intervention, qui produit de connaissances sur le milieu professionnel, peut fournir des ressources pour la formation et pour les nouveaux intégrants de ce contexte. Pour ce faire, nous allons présenter les présupposés théoriques et méthodologiques, les particularités du contexte étudié, ainsi que des analyses langagières des entretiens faits. Les réflexions suscitées à partir des analyses montrent qu’une appropriation de ce cadre à des buts de formation est possible et qu’elle engendre des conséquences intéressantes sur les trois plans : l’intervention, la recherche et la formation.
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