The Arranger in Lucio Cardoso’s Chronicle of the Murdered House
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2020.178995Keywords:
Chronicle of the Murdered House, Lúcio Cardoso, Brazilian Literature, Arranger, Theory of the NovelAbstract
This article aims to analyze the creation process of an unknown figure in the novel Chronicle of the Murdered House, published by Lúcio Cardoso in 1959. This figure is responsible for rescuing the written records of the ten narrator-characters, rearranging them to reconstitute the history of the Meneses family. In the first part, we will unveil the hidden plot that underlines the narrative, analyzing how the unknown figure moves through the graphic marks and notations in italics. Then this figure will be analyzed in the light of the concept of the Arranger, a sort of persona of the author who exerts pressure on the narrative economy. Finally, we will discuss the hypothesis that this unknown figure is Glael, the lost son of Nina.
Downloads
References
ALBERGARIA, Consuelo. Espaço e transgressão. In: CARDOSO, Lúcio. Crônica da casa assassinada. 2. ed. crítica rev. coord. por Mario Carelli. Madrid; Paris; México; Buenos Aires; São Paulo; Rio de Janeiro; Lima, ALLCA XX, 1996. (Col. Archivos, 18).
AYALA, Walmir. A véspera do livro: Crônica da casa assassinada. Jornal do Brasil – Suplemento Dominical. Rio de Janeiro, 27 abr. 1958. Disponível em: http://memoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1958_00096.pdf. Acesso: 2 dez. 2020.
BANDEIRA, Manuel. Lúcio Cardoso. Folha de S. Paulo, São Paulo, 3 dez. 1960. Folha Ilustrada, Efemérides, p. 2. Disponível em: http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1960/12/03/21//4498698. Acesso: 2 dez. 2020.
BARROS, José Américo de Miranda. A constituição do narrador na ficção de Lúcio Cardoso. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais, 1987.
BARYNER, Sônia. Uma gigantesca espiral colorida. In: CARDOSO, Lúcio. Crônica da casa assassinada. 2. ed. crítica rev. coord. por Mario Carelli. Madrid; Paris; México; Buenos Aires; São Paulo; Rio de Janeiro; Lima, ALLCA XX, 1996. (Col. Archivos, 18).
CARDOSO, Elizabeth. Feminilidade e transgressão: uma leitura da prosa de Lúcio Cardoso. São Paulo: Humanitas / Fapesp, 2013.
CARDOSO, Lúcio. Crônica da casa assassinada. 2. ed. crítica rev. coord. por Mario Carelli. Madrid; Paris; México; Buenos Aires; São Paulo; Rio de Janeiro; Lima, ALLCA XX, 1996. (Col. Archivos, 18).
GALINDO, Caetano Waldrigues. Abre aspas: a representação da palavra do outro no Ulysses de James Joyce e seu possível convívio com a palavra de Bakhtin. 2006. Tese (Doutorado em Semiótica e Linguística Geral) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
HAYMAN, David. Ulysses: the Mechanics of Meaning. New Jersey: Prentice-Hall, 1970.
MARTINS, Wilson. Um romance brasileiro. In: CARDOSO, Lúcio. Crônica da casa assassinada. 2. ed. crítica rev. coord. por Mario Carelli. Madrid; Paris; México; Buenos Aires; São Paulo; Rio de Janeiro; Lima, ALLCA XX, 1996. (Col. Archivos, 18).
SANTOS, Cássia dos. Uma paisagem apocalíptica e sem remissão: a criação de Vila Velha e da Crônica da casa assassinada. Tese (Doutorado em Teoria e História Literária) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2005. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/270213. Acesso em: 2 dez. 2020.
SILVA, Enaura Quixabeira Rosa e. A alegoria da ruína: uma análise da Crônica da casa assassinada. Maceió: HD Livros, 1995.
SOMER, John. The Self-Reflexive Arranger in the Initial Style of Joyce’s Ulysses. James Joyce Quaterly, vol. 31, n. 2, 1994, p. 65-79. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/25485420. Acesso em: 2 dez. 2020.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Eduardo Marinho
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista Opiniães não exerce cobrança pelas contribuições recebidas, garantindo o compartilhamento universal de suas publicações. Os autores mantêm os direitos autorais sobre os textos originais e inéditos que disponibilizarem e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
