Reflexões sobre relações interseccionais de poder nas trajetórias de mulheres relações-públicas no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2023.207469Palavras-chave:
Relações internacionais de poder, Relações públicas, Maternidades, RacismoResumo
O artigo analisa as construções de sentido sobre as relações interseccionais de poder que marcaram a trajetória de quatro mulheres que atuam como relações-públicas. Buscamos responder à questão: de que modo essas relações de poder sustentam as desigualdades vivenciadas pelas relações-públicas no Brasil? A partir da abordagem teórico-metodológica da Análise de Discurso Crítica, os resultados mostram a predominância do discurso da meritocracia, que naturaliza a discriminação vivenciada pelas mulheres, expressa pela naturalização da maternidade, a individualização do trabalho do cuidado e o não reconhecimento do racismo estrutural, entre outros.
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