Inteligência artificial customizada e automação deprocessos: por que o ChatGPT não serve para organizações?

Autores

  • Márcio Carneiro dos Santos Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2024.220971

Palavras-chave:

Inteligência artificial, ChatGPT, RAG, Automação, Organizações

Resumo

Discutem-se as características dos modelos de geração de linguagem da subárea da inteligência artificial conhecida como generativa (IAG) e seu possível uso no ambiente organizacional a partir do produto ChatGPT. Defende-se a hipótese de que em sua configuração padrão, o principal representante desse segmento não é adequado por razões diversas que são analisadas. Em contrapartida, propõe-se o conceito da IA customizada, operando através de interfaces de programação de aplicação (APIs) e aplicações específicas, que utilizam estratégias mais atualizadas para contornar essas limitações, aumentando seu controle.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Márcio Carneiro dos Santos, Universidade Federal do Maranhão

    Doutor pelo programa Tecnologias da Inteligência e Design Digital da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TIDD/PUC-SP). Professor Associado do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), na área de Jornalismo em Redes Digitais. É coordenador do Laboratório de Convergência de Mídias (Labcom) e atualmente também coordenador do Programa de Pós-graduação Profissional em Comunicação (PPGCOMPRO) da UFMA.

Referências

CORRÊA, Elizabeth Saad; SANTOS, Márcio Carneiro. Jornalismo, inteligência artificial e desinformação: avaliação preliminar do potencial de utilização de ferramentas de geração de linguagem natural, a partir do modelo GPT, para difusão de notícias falsas. Estudios sobre el mensaje periodístico, Madrid, n. 29, p. 783-794, 2023. doi: https://doi.org/10.5209/esmp.87965.

GUZMAN, Andrea L; SETH C. Lewis. What is human-machine communication, anyway. In: GUZMAN, Andrea L. (ed.). Human-machine communication: Rethinking communication, technology, and ourselves. New York: Sage, 2018. p. 1-28.

JONES, Steven. Against technology: From the Luddites to neo-Luddism. New York: Routledge, 2013.

LATZER, Michael et al. The economics of algorithmic selection on the Internet. In: LATZER, Michael (ed.). Handbook on the Economics of the Internet. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, 2016. p. 395-425.

LEMOS, André. Epistemologia da comunicação, neomaterialismo e cultura digital. Galáxia, São Paulo, p. 54-66, 2020.

MANOVICH, Lev. El software toma el mando. Barcelona: Editorial UOC, 2014.

MAYER-SCHÖNBERGER, Viktor; CUKIER, Kenneth. Big data: A revolution that will transform how we live, work, and think. New York: Houghton Mifflin Harcourt, 2013.

GARTNER HYPE CYCLE. Gartner. 2023. Disponível em: https://www.gartner.com/en/research/methodologies/gartner-hype-cycle. Acesso em: 2 jan. 2024.

GREYLING, Cobus. Knowledge Retrieval Via The OpenAI Playground. Medium, 8 nov. 2023. Disponível em: https://cobusgreyling.medium.com/knowledge-retrieval-via-the-openai-playground-8b04682ebe37. Acesso em: 2 jan. 2023.

LIMA JR, Walter Teixeira; VERGILI, Rafael. Digital Inclusion and Computational Thinking: New Challenges and Opportunities for Media Professionals. In: LIMA JR, Walter Teixeira; VERGILI, Rafael. (org.). Information and Technology Literacy: Concepts, Methodologies, Tools, and Applications. Hershey: IRMA, 2018. p. 759-773.

OPENAI. ChatGPT, 2023. Disponível em: https://chat.openai.com. Acesso em: 2 jan. 2023.

REITER, Ehud; SRIPADA, Somayajulu; ROBERTSON, Roma. Acquiring correct knowledge for natural language generation. Journal of Artificial Intelligence Research, v. 18, p. 491-516, 2003.

SANTOS, Márcio Carneiro. Internet das Coisas e sistemas inteligentes no jornalismo: o conceito de presença diluído entre as narrativas da complexidade urbana. Comunicação & Inovação, São Caetano do Sul, v. 17, n. 34, p. 21-39, 2016. doi: https://doi.org/10.13037/ci.vol17n34.3769.

SANTOS, Márcio Carneiro. Inteligência híbrida e análise de sentimentos: integrando curadoria humana e coleta de dados automatizada para avaliar a comunicação de governo. Conexão-Comunicação e Cultura, Caxias do Sul, v. 17, n. 33, p. 105-121, 2018.

SANTOS, Márcio Carneiro. A datificação de um campo de conhecimento: como algoritmos, números e abordagens quantitativas estão mudando a comunicação. Organicom, São Paulo, v. 16, n. 31, p. 145-157, 2019.

SANTOS, Márcio Carneiro. ENTREVISTANDO UM ROBÔ: notas sobre a aplicação experimental da metodologia EEAF usando a ferramenta ChatGPT de inteligência artificial.. Comunicação & Inovação, São Caetano do Sul, v. 24, p. 1-17, 2023.

SQUIRRA, Sebastião Carlos. A tecnologia e a evolução podem levar a comunicação para a esfera das mentes. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 23, n. 1, p. 1-18, 2016a.

SQUIRRA, Sebastião Carlos. A informação essencial à vida, às máquinas e à comunicação. Lumina, Juiz de Fora, v. 10, n. 2, p. 1-19, 2016b.

VEEL, Kristin. Make data sing: The automation of storytelling. Big Data & Society, Thousand Oaks, v. 5, n. 1, p. 1-8, 2018. doi: https://doi.org/10.1177/2053951718756686.

SWANSBURG, Justin. How to Use LLMs to Build Better Clustering Models. Medium, 13 abr. 2023. Disponível em: https://medium.com/@swansburg.justin/how-to-use-llms-to-build-better-clustering-models-9b17a5491bb4 . Acesso em: 2 jan. 2024.

YANG, Jingfeng et al. Harnessing the power of llms in practice: A survey on chatgpt and beyond. New York: ACM, 2023.

Downloads

Publicado

2024-05-27

Como Citar

SANTOS, Márcio Carneiro dos. Inteligência artificial customizada e automação deprocessos: por que o ChatGPT não serve para organizações?. Organicom, São Paulo, Brasil, v. 21, n. 44, p. 38–54, 2024. DOI: 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2024.220971. Disponível em: https://revistas.usp.br/organicom/article/view/220971.. Acesso em: 23 nov. 2024.