Inteligência artificial customizada e automação deprocessos: por que o ChatGPT não serve para organizações?

Autores

  • Márcio Carneiro dos Santos Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2024.220971

Palavras-chave:

Inteligência artificial, ChatGPT, RAG, Automação, Organizações

Resumo

Discutem-se as características dos modelos de geração de linguagem da subárea da inteligência artificial conhecida como generativa (IAG) e seu possível uso no ambiente organizacional a partir do produto ChatGPT. Defende-se a hipótese de que em sua configuração padrão, o principal representante desse segmento não é adequado por razões diversas que são analisadas. Em contrapartida, propõe-se o conceito da IA customizada, operando através de interfaces de programação de aplicação (APIs) e aplicações específicas, que utilizam estratégias mais atualizadas para contornar essas limitações, aumentando seu controle.

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Biografia do Autor

  • Márcio Carneiro dos Santos, Universidade Federal do Maranhão

    • Doutor pelo programa Tecnologias da Inteligência e Design Digital da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TIDD/PUC-SP).

    • Professor Associado do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), na área de Jornalismo em Redes Digitais.

    • É coordenador do Laboratório de Convergência de Mídias (Labcom) e atualmente também coordenador do Programa de Pós-graduação Profissional em Comunicação (PPGCOMPRO) da UFMA.

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Publicado

2024-05-27

Como Citar

SANTOS, Márcio Carneiro dos. Inteligência artificial customizada e automação deprocessos: por que o ChatGPT não serve para organizações?. Organicom, São Paulo, Brasil, v. 21, n. 44, p. 38–54, 2024. DOI: 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2024.220971. Disponível em: https://revistas.usp.br/organicom/article/view/220971.. Acesso em: 30 jun. 2024.