Evidências de validade da medida de energia organizacional produtiva em amostras brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-4327e3222

Palavras-chave:

Avaliação psicológica, Psicologia positiva, Psicometria, Análise fatorial

Resumo

A energia organizacional produtiva conceitua-se como uma experiência compartilhada, em que os membros de uma organização apresentam afetos positivos, estimulação cognitiva e comportamento proativo em busca de satisfazer com objetivos da organização em que atuam. O presente estudo teve por objetivo obter evidências de validade da Medida de Energia Organizacional Produtiva. Participaram do estudo 464 trabalhadores brasileiros, de ambos os sexos. As análises fatoriais confirmatórias evidenciaram que a versão brasileira manteve os 14 itens e os fatores do instrumento original (energia afetiva, energia cognitiva e energia comportamental). As análises multigrupos atestaram a invariância configural, métrica e escalar entre os grupos divididos em termos de gênero e setor organizacional (público e privado). A escala apresentou correlações positivas com motivação no trabalho, autoeficácia no trabalho, autonomia no trabalho, satisfação no trabalho, engajamento no trabalho e comprometimento organizacional. Concluiu-se que o instrumento apresentou propriedades psicométricas que recomendam seu uso em investigações futuras.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Larissa Maria David Gabardo-Martins, Universidade Salgado de Oliveira

    Professor of the Postgraduate Program in Psychology at Universidade Salgado de Oliveira, Niterói-RJ, Brazil.

Referências

Barros, M. A., Oliveira, J. A., & Spyrides, M. H. C. (2012). Um estudo sobre autoeficácia no trabalho e características sociodemográficas de servidores de uma universidade federal [A study on self-efficacy at work and sociodemographic characteristics of civil servants of a federal university]. REGE - Revista de Gestão, 19(4), 571-588. doi:10.5700/rege479

Breaugh, J. A. (1999). Further investigation of the work autonomy scales: Two studies. Journal of Business and Psychology, 13(3), 357-373. doi:10.1023/A:1022926416628

Cole, M. S., Bruch, H., & Vogel, B. (2012). Energy at work: A measurement validation and linkage to unit effectiveness. Journal of Organizational Behavior, 33(4), 445-467. doi:10.1002/job.759

Cuff, R., & Barkhuizen, E. N. (2014). Validating a measure of productive organisational energy in the South African context. Mediterranean Journal of Social Sciences, 5(4), 263-272. doi:10.5901/mjss.2014.v5n4p263

Damarasri, B. N., & Ahman, E. (2020). Talent management and work motivation to improve performance of employees. Dinasti International Journal of Education Management And Social Science, 1(4), 490-498. doi: 10.31933/dijemss.v1i4.233

Dutton, J. E., & Ragins, B. R. (Eds.). (2007). Exploring positive relationships at work: Building a theoretical and research foundation. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum

Ferreira, M. C., Valentini, F., Damásio, B. F., Mourão, L., Porto, J., Chinelato, R. S. C., ... Pereira, M. M. (2016). Evidências adicionais de validade da UWES-9 em amostras brasileiras [Additional validity evidences of UWES-9 in Brazilian samples]. Estudos de Psicologia (Natal), 21(4),435-445. doi:10.5935/1678-4669.20160042

Fischer, R., & Karl, J. A. (2019). A primer to (Cross-Cultural) multi-group invariance testing possibilities in R. Frontiers in Psychology, 10, 1507. doi:10.3389/fpsyg.2019.01507

Gabardo-Martins, L., Ferreira, M. C., & Valentini, F. (2021). Testing the Two Directions of the Work-Family Interface: A Diary Study. The Spanish journal of psychology, 24, e38. https://doi.org/10.1017/SJP.2021.36

Gagne, M., Forest, J., Gilbert, M. H., Aube, C., Morin, E., & Malorni, A. (2010). The Motivation at Work Scale: Validation Evidence in Two Languages. Educational and Psychological Measurement, 70(4), 628–646. doi:10.1177/0013164409355698

Gregoire, J. (2018). ITC guidelines for translating and adapting tests. International Journal of Testing, 18(2), 101-134. doi:10.1080/15305058.2017.1398166

Jordan, P. J., & Troth, A. C. (2020). Common method bias in applied settings: The dilemma of researching in organizations. Australian Journal of Management, 45(1), 3-14. doi:10.1177/0312896219871976

Louw, K., Sutherland, M., & Hofmeyr, K. (2012). Enabling and inhibiting factors of productive organisational energy. South African Journal of Labour Relations, 36(2), 9-29. Retrieved from https://repository.up.ac.za/bitstream/handle/2263/19972/Louw_Enabling%282012%29.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Luthans, F., & Youssef-Morgan, C. M. (2021). Positive workplaces. In C. R. Snyder, S. J. Lopez, L. M. Edwards, & S. C. Marques (Eds.), The Oxford handbook of positive psychology (3rd ed., pp. 820-831). New York, NY: Oxford University Press.

Medeiros, C., & Enders, W. T. (1998). Validação do modelo de conceitualização de três componentes do comprometimento organizacional (Meyer e Allen, 1991). Revista de Administração Contemporânea [online], 2(3), 67-87. doi:10.1590/S1415-65551998000300005

Parray, Z. A. (2020). Impact of organisational, personal and interpersonal factors on employee performance in Small and Medium Size Enterprises. Small Enterprises Development, Management & Extension Journal, 47(3), 229-249. doi:10.1177/09708464211038693

Quinn, R. W. (2007). Energizing others in work connections. In J. E. Dutton & B. R. Ragins (Eds.), Exploring positive relationships at work: Building a theoretical and research foundation (pp. 73-90). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum.

R Core Team. (2017). R: A language and environment for statistical computing. Vienna, Austria: R Foundation for Statistical Computing. Retrieved from https://www.R-project.org/

Seligman, M. E. P., & Csikszentmihalyi, M. (2000). Positive psychology: An introduction. American Psychologist, 55(1), 5-14. doi:10.1037/0003-066X.55.1.5

Schaufeli, W. (2021). Engaging leadership: How to promote work engagement? Frontiers in Psychology, 12, 754556. doi:10.3389/fpsyg.2021.754556

Sorlie, H. O., Bakker, A. B., Espevik, R., & Olsen, O. K. (2022). Daily autonomy and job performance: Does person-organization fit act as a key resource? Journal of Vocational Behavior, 133, 103691. doi:10.1016/j.jvb.2022.103691

Xia, Y., & Yang, Y. (2019). RMSEA, CFI, and TLI in structural equation modeling with ordered categorical data: The story they tell depends on the estimation methods. Behavior Research Methods, 51, 409-428. doi:10.3758/s13428-018-1055-2

Publicado

2022-09-14

Edição

Seção

Avaliação Psicológica

Como Citar

Gabardo-Martins, L. M. D. (2022). Evidências de validade da medida de energia organizacional produtiva em amostras brasileiras. Paidéia (Ribeirão Preto), 32, e3222. https://doi.org/10.1590/1982-4327e3222