Fluência leitora de estudantes do ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-4327e3240Palavras-chave:
Estudantes universitários, Leitura, Fluência, Escolha profissionalResumo
A literatura que articula o desenvolvimento de carreira com a leitura é escassa. Este estudo teve como objetivo analisar a fluência leitora de estudantes universitários, considerando a escolha de cursos mais/menos desejados. A desejabilidade tem por base as classificações de acesso ao Ensino Superior. Participaram 211 estudantes, 132 de sexo feminino, a frequentar quatro cursos: Engenharia Mecânica, Saúde, Psicologia e Educação, em três instituições públicas de ensino superior portuguesas. Os instrumentos utilizados foram ficha sociodemográfica e Teste da Idade de Leitura- TIL. Os resultados indicaram que este estudo salienta a importância de que a distribuição pelas diferentes áreas de estudo no ensino superior não seja um espelho de assimetrias ao nível de competências estudantes de Educação apresentam piores níveis de fluência leitora; estudantes de cursos menos desejados (i.e., Educação e Saúde) são significativamente menos fluentes e; estudantes com menor fluência leitora são mais prováveis de pertencerem a Educação leitoras.
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