O Hans Staden de Portinari: esquecimento e memória do passado colonial
DOI:
https://doi.org/10.11606/1982-88371927103125Palavras-chave:
Candido Portinari, Hans Staden, memória colonial, artes visuais, nacionalismoResumo
Este artigo explora a produção e transmissão de ilustrações que Candido Portinari fez para uma edição norte-americana do livro de Hans Staden sobre o Brasil no século XVI. Realizados em 1941, os desenhos caíram em esquecimento por quase sessenta anos até a sua publicação póstuma em 1998 no Brasil. Este artigo argumenta que o destino dos desenhos é sintomático da articulação da memória cultural social do passado colonial brasileiro. Com base na análise da recepção crítica e do repertório visual dos desenhos, sugere que as ilustrações de Portinari divergem de representações tradicionais da morte dos povos indígenas por desafiarem a temporalidade subjacente às molduras nacionais da memória colonial.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2016-04-08
Edição
Seção
Nao definida
Licença
A Pandaemonium Germanicum adota a política de acesso aberto, conforme a licença BY-NC da Creative Commons.
Como Citar
VILLAS BÔAS, Luciana. O Hans Staden de Portinari: esquecimento e memória do passado colonial. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, v. 19, n. 27, p. 103–125, 2016. DOI: 10.11606/1982-88371927103125. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/113855.. Acesso em: 14 mar. 2025.