Freud e Musil - ou -psicanalista contra vontade
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1982-88372012000200006Palavras-chave:
Musil, Freud, Törless, Uniões, projeto estéticoResumo
Este artigo sobre as relações ambivalentes entre Musil e Freud procede em três etapas. Na primeira, analisamos as intuições psicanalíticas de Musil no seu primeiro romance, O jovem Törless. Os insights psicológicos do romancista acompanham e antecipam as descobertas clínicas do pai da Psicanálise. A segunda se debruça sobre os trabalhos seminais (Corino, Henninger, entre outros) que veem as reservas de Musil diante de Freud como resistências sintomáticas e evidenciam a determinação inconsciente de sua obra. A terceira expõe outras razões (estéticas e teóricas) para a reserva do artista. Estas não excluem, mas se adicionam às resistências sintomáticas. Musil dispõe de um referencial científico e matemático, filosófico e estético diferente da Psicanálise; ele se manifesta no projeto sui generis das novelas Uniões (a segunda obra de Musil após o Törless).Downloads
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Publicado
2012-12-01
Edição
Seção
Literatura/ Cultura - Literatur-/Kulturwissenschaft
Licença
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Como Citar
ROSENFIELD, Kathrin H. Freud e Musil - ou -psicanalista contra vontade . Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, v. 15, n. 20, p. 78–117, 2012. DOI: 10.1590/S1982-88372012000200006. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/53627.. Acesso em: 24 jan. 2025.