O silêncio e as cores como ato político

Autores

  • Gabriela Melo Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
  • Karen Florindo Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/q34dcc14

Palavras-chave:

Dossiê, Ponto Urbe, Judith Butler

Resumo

Ao chegarmos na manifestação, já contaminados pelas informações do pré-campo, os olhos correram para o grupo que se opunha à Judith Butler e, como solicitado pelos eventos que circulavam em redes sociais, a maioria dos homens vestia azul e as mulheres cor de rosa. Estavam dessa forma preparados para a performance que se seguiria durante as quatro horas de manifestação. Uma senhora branca, de aproximadamente 50 anos, com um grande laço cor de rosa prendendo os cabelos loiros distribuía, de maneira agitada, fitas das cores indicadas para os manifestantes que ousavam estar vestidos com outras cores.

Biografia do Autor

  • Gabriela Melo, Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo

    Graduanda em Sociologia e Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. É idealizadora e integrante do coletivo feminista Virginia Leone Bicudo e atua na área de gênero, educação e violência contra a mulher. Desenvolve pesquisa sobre coletivos de Mães pela Escola Sem Partido. É pesquisadora do Núcleo de Etnografia Urbana e Audiovisual da FESPSP.

  • Karen Florindo, Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo

    Graduanda em Sociologia e Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. É bolsista de iniciação científica PIBIC, pesquisando o Centro de Educação e Cultura Indígena – CECI na TI do Jaraguá e membro da Cátedra Celso Furtado da FESPSP. Seu tema de pesquisa é Primavera Árabe e a questão síria, buscando entender a onda “pró-democracia”, papel da mídia internacional e a reprodução de olhares orientalistas. É pesquisadora do Núcleo de Etnografia Urbana e Audiovisual na FESPSP.

Downloads

Publicado

2018-08-28

Edição

Seção

Dossiê Etnográficas: Judith Butler no Brasil

Como Citar

Melo, G., & Florindo, K. (2018). O silêncio e as cores como ato político. Ponto Urbe, 22, 1-7. https://doi.org/10.11606/q34dcc14