Imagem-Violência: a comunicação da violência pela imagem violenta
DOI:
https://doi.org/10.11606/zxd0y203Resumen
Como introduzido pela “advertência ao leitor” de Hikiji, ainda nas minhas primeiras páginas do livro, Imagem-violência: Etnografia de um cinema provocador constitui o registro revisado da primeira pesquisa de mestrado em antropologia visual realizada na Universidade de São Paulo, no final da década de 1990. Sob a orientação de Sylvia Caiuby Novaes, no contexto do Grupo de Antropologia Visual (Gravi-USP), cuja origem remonta ao ano de 1995, Hikiji produz seu próprio olhar sobre o encontro entre imagens e violência nas construções visuais que dão título ao livro, isto é, as imagens-violência. Segundo a autora, estas últimas tratam das imagens da violência que são também imagens violentas, tendo como característica o efeito de provocar reações como o choque, o horror, o medo, a náusea, a raiva, o susto e mesmo o riso. Para Hikiji (2012), tema e forma fazem da violência representada nas películas tanto linguagem quanto metalinguagem. Nesse contexto, os filmes aparecem como “campo” da pesquisa empírica, nos quais a autora se lança, examinando atentamente tanto a representação grotesca da violência quanto a própria composição rítmica das películas, responsáveis pelos socos e chutes no estômago dos espectadores.
Referencias
HIKIJI, Rose SatikoGitirana. Imagem-violência: Etnografia de um cinema provocador. São Paulo: Terceiro Nome, 2012, 192 pp.
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Derechos de autor 2015 Isabela Venturoza de Oliveira
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