De jornais e de outras coisas: percursos urbanos entre bancas em São Paulo
Resumen
Apesar de nomeadas por bancas ‘de jornais’ ou ‘de revistas’, o complemento que designa a função comercial do entreposto urbano tem, cada vez menos, compreendido a tipologia de produtos ali ofertados. Se, por um lado, há em São Paulo (1986) legislação municipal que orienta e tipifica o que são estes lugares e o que a eles compete comercializar diferenciando-os das de outros tipos – a exemplo das ‘de frutas’; por outro, a vida pulsante nas cidades convoca movimentos de aderência e de repulsa às normativas e, nisto, firmam modos de existir deveras variáveis e adaptáveis às dinâmicas contextuais em que estão inseridas.
Referencias
INGOLD, Tim. La vida de las líneas. Santiago del Chile: Ed. Universidad Alberto Hurtado, 2018.
IQANI, Mehita. Consumer culture and the media: magazines in the public eye. London: Palgrave Macmillan, 2012.
LEAL, Bruno; GOMES, Itânia. Catástrofe como figura de historicidade: um gesto conceitual, metodológico e político de instabilização do tempo. In: MAIA, Jussara; BERTOL, Rachel; VALLE, Flávio; MANNA, Nuno (org.). Catástrofes do tempo: historicidades dos processos comunicacionais. Belo Horizonte: FAFICH/Selo PPGCom UFMG, 2020
MACÊDO, Daniel; SOUZA, Francielle; GABRIELLA, Letícia; PIMENTEL, Thiago. De banca em banca: percursos entre catástrofes cotidianas. Belo Horizonte: Selo PPGCom UFMG, 2023.
SÃO PAULO. Lei nº 10072, de 10 de junho de 1986. Dispõe sobre a instalação de bancas de jornais e revistas em logradouros públicos, e dá outras providências. Diário Oficial da Cidade de São Paulo, 10 jun. 1986, p. 1.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Daniel Macêdo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.