Drogas e cultura

Auteurs

  • Marcelo Simão Mercante Universidade de São Paulo

DOI :

https://doi.org/10.11606/42cb9707

Mots-clés :

Resenha, Drogas e cultura

Résumé

O livro é um manifesto do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP). Este Núcleo teve origem em 2001, pelo agrupamento – desde então, constante – de pesquisadores oriundos das Ciências Humanas, insatisfeitos com os rumos dos debates e políticas envolvendo o uso de “drogas”. Labate, Fiore & Goulart discorrem, em seu artigo, sobre a história do NEIP e afirmam ser seu objetivo principal “qualificar o debate sobre o tema, desmistificando sua abordagem” (p. 24). 2O livro busca trazer à tona um assunto que, na verdade, não é novo – o uso, desuso e abuso de substâncias psicoativas (lícitas e ilícitas) – mas que vem sendo dominado pelos discursos oriundos das ciências médicas e farmacológicas; discurso que coloca em segundo plano os fatores históricos, econômicos e sociais que levaram à atual legislação sobre o uso de psicoativos. Assim, o proibicionismo assume, erroneamente, um caráter “natural”. E é tal caráter que o livro questiona.

Références

B. Labate, S. Goulart, M. Fiore, E. MacRae e H. Carneiro (organizadores). Drogas e cultura: novas perspectivas. EDUFBA. Salvador, 2008. 440 p.

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Publiée

2009-07-30

Numéro

Rubrique

Resenhas

Comment citer

Mercante, M. S. . (2009). Drogas e cultura. Ponto Urbe, 4, 1-7. https://doi.org/10.11606/42cb9707