Alimentar a cidade: das vendedoras de rua à reforma liberal (Salvador, 1780-1860)
DOI :
https://doi.org/10.11606/g26ywm52Mots-clés :
Resenha, Richard GrahamRésumé
Richard Graham inicia seu livro afirmando que “nenhuma cidade alimenta à si mesma (…) Salvador era uma grande cidade nas Américas do século XVIII. Isso nos estimula a investigar não apenas essa malha de relações comercias, mas também o que seu funcionamento revela sobre a composição social da cidade” (p. 19). Tal afirmação se apresenta como o objetivo central da obra aqui resenhada, buscando, segundo o próprio autor, deixar de ver exploradores e explorados, pois “ao desvendar a vida de pessoas dentro de um grande universo de experiências individuais, [o autor] busca detalhes específicos, tentando compreender alguma coisa do contexto em que viviam” (p. 23). É exatamente através da história de certas pessoas que habitavam Salvador entre o século XVIII e XIX que Graham vai construindo sua narrativa. Enquanto historiador, se coloca como preocupado com as categorias que impõe “a pessoas que não necessariamente viam a si mesmas como pertencentes a elas, mas tent[a] não tirar conclusões a priori sobre indivíduos a partir dessas classificações” (p. 23).
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DOI : 10.11606/2179-0892.ra.2016.116918
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