Multiescalas de análise urbana para sistemas cicloviários
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v24i44p12-26Palavras-chave:
Mobilidade urbana. Transporte não-motorizado. Planejamento urbano. Sistema cicloviário. Modal bicicleta.Resumo
A proposição de sistemas de mobilidade para bicicletas tornou-se foco nos últimos anos devido aos problemas de deslocamento apresentados nas grandes cidades. A presente pesquisa explora métodos de avaliação do espaço urbano em diferentes escalas, a fim de verificar a aplicabilidade conjunta de tais metodologias com o intuito de embasar a leitura mais eficaz do espaço urbano, servindo de subsídio ao planejador urbano na proposição de estruturas destinadas aos modais não-motorizados, em específico o sistema cicloviário. Buscou-se avaliar quais metodologias, qualitativas e quantitativas, aplicadas em conjunto, podem subsidiar o planejamento do transporte por bicicleta. A aplicação da metodologia multiescalas serve de subsídio para a definição de áreas a serem avaliadas, em que o recorte inicia-se na escala de cidade e finaliza na escala local, passando pela escala de bairro. A leitura do espaço urbano utilizando diversas escalas possibilita melhor compreensão da área urbana como um todo e os aspectos que induzem as pessoas a utilizarem os modais não-motorizados, principalmente a bicicleta.
Downloads
Referências
BARRETO, R. O centro e a centralidade urbana: Aproximações teóricas de um espaço em mutação. Cadernos do Curso de Doutoramento em geografia, FLUP. BENSON, J., e ROE, M., (2007). Landscape and sustainability. 2ª edição, New York: Routledge, 2010.
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana. Brasília, 2007a.
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades. Brasília. 2007b.
DUARTE, H. S. B. A Cidade do Rio de Janeiro: descentralização das atividades terciárias. Os centros funcionais. Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, v. 36, n. 1, p. 53-98, 1974.
DUARTE, F.; LIBARDI, R.; SÁNCHEZ, K. Introdução à mobilidade urbana. Curitiba: Juruá, 2007.
FRUIN, J. J. Pedestrian planning and design. New York: Metropolitan Association of Urban designers and Environmental Planners, 1971.
GEHL, J. Cidades para pessoas. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
HILLIER, B.; HANSON, J. The social logic of space. Cambridge: Cambridge University Press. 1984.
HILLIER, B.; HANSON, J.; PENN, A.; GRAJEWSKI, T.; XU, J. Natural Movement: or configuration and attraction in the pedestrian movement urban. In: Environment and Planning B: Planning and Design. London: Pion. Vol. 20. (pp.: 29 - 66). 1993.
KHISTY, C. J. Evaluation of pedestrian facilities: beyond the level-of-service concept. Transportation Research Record 1438. TRR, Washington: National Research Council, 1994 (pp. 45-50).
KRAFTA, R. A study of intra-urban configurational development in Porto Alegre – Brasil. Tese de Doutorado. Churchill College. Department of Architecture. University of Cambridge. Cambridge: [s.n]. 1992.
LANZIOTTI, T. M. Métodos multiescala de análise qualitativa e quantitativa para a implementação de sistemas cicloviários. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. 2016.
POLUS, A.; SCHOFER, J. L.; USHPIZ, A. Pedestrian flow and level of service. Journal of Transportation Engineering, [S.l]: 1983.
PORTUGAL, L. S.; GOLDNER, L. G. Estudo de pólos geradores de tráfego e de seus impactos nos sistemas viários e de transportes. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
SARKAR, S. Qualitative evaluation of comfort needs in urban walkways in major activity centers. Transportation Quarterly, v. 57, n. 4, Washington: National Research Council. (pp. 39-59), 2003.
SERPA, A. Lugar e centralidade em um contexto metropolitano. In: CARLOS, A. F. A.; SOUZA, M. L. de.; SPOSITO, M. E. B. (orgs.). A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2012. p. 97-108.
SOUZA, M. V. M. Cidades Médias e Novas Centralidades: Análise dos Subcentros e eixos Comerciais em Uberlândia (MG). 2009. 236 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós Graduação em Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia MG, 2009.
SPÓSITO, M. E. B. A gestão do território e as diferentes escalas da centralidade urbana. Revista Território, v. 3, n. 4, p. 27-37, 1998.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O detentor dos direitos autorais é o autor do artigo. A revista exige apenas o ineditismo na publicação do artigo. O autor tem do direito de divulgar seu artigo conforme sua conveniência devendo citar a revista.
DIADORIM - Diretório de Políticas Editoriais