São Francisco e os caminhos da pedra
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v19i31p116-131Palavras-chave:
Cruzeiro. Calcário. Marchetaria. Conjunto conventual. Lavabo. Pavimento.Resumo
A utilização da pedra, no período colonial, limitou-se bastante, em termos locais, à alvenaria e à cantaria, mas também ocorreu seu emprego como material, delimitado, em geral, às obras escultóricas complementares da arquitetura. Uma valorização e ampliação desse limite verificou-se com o lioz, assim como, mais especificamente, em Salvador, com o acréscimo de outros tipos de pedra, igualmente lusitanos e participantes da decoração ambiental. Essa contribuição tem, no conjunto conventual de São Francisco, uma interessante variedade de exemplos, por nós abordada no presente artigo, sendo nosso objetivo indicar dados mais específicos para o exame de um percurso histórico. Partindo do ambiente europeu – não circunscrito à metrópole portuguesa, mas a essa interligado –, tal percurso se reveste do caráter universal que honrosamente nos inclui, dando-nos a oportunidade de avaliar a dimensão cultural e a tradição técnica de obras que enriquecem nosso acervo.Downloads
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