Pobreza, permanência de universitários e assistência estudantil: uma análise psicossocial

Autores

  • Márcia Kelma de Alencar Abreu Universidade Regional do Cariri. Crato

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e200067

Palavras-chave:

assistência estudantil, ensino superior, universitários, pobreza

Resumo

Este artigo busca compreender as implicações psicossociais da pobreza para a permanência de universitários a partir das políticas de assistência estudantil. Com abordagem de natureza qualitativa, investigou oito estudantes pobres de diversos cursos em duas universidades públicas brasileiras. Para a dimensão material, destacam-se: falta de recursos para a subsistência, moradia distante ou deslocamento do local de origem, necessidade de trabalhar, falta de acesso a livros e equipamentos. Nesses aspectos, há imprescindibilidade da assistência, embora insuficiência para os que demandam. Na dimensão subjetiva, emerge a integração social no meio acadêmico, com destaque para o fator socioeconômica como marcador de fronteiras entre grupos. Os aspectos pedagógicos perpassam a defasagem na educação básica e domínio da língua estrangeira, falta de tempo e ambiente para estudo. Conclui-se que a complexidade das questões apresentadas requer uma reestruturação intersetorial das universidades.

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Biografia do Autor

  • Márcia Kelma de Alencar Abreu, Universidade Regional do Cariri. Crato

    Universidade Regional do Cariri. Crato, CE, Brasil

Publicado

2021-11-08

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pobreza, permanência de universitários e assistência estudantil: uma análise psicossocial. (2021). Psicologia USP, 32, e200067. https://doi.org/10.1590/0103-6564e200067