Participação política e potência de agir: a produção de saúde ético-política em ocupações estudantis paulistas
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-6564e190139Palavras-chave:
movimento social, Saúde, Subjetividade, Participação política, Potência de agirResumo
Os anos de 2015 e 2016 foram marcados politicamente por movimentos de ocupações estudantis pelo Brasil, os quais pautavam a defesa da educação pública e tiveram a autogestão como grande marca organizativa. Este artigo objetiva abordar os processos de produção de potência de agir e saúde ético-política ocorridos durante ocupações estudantis paulistas nos anos de 2015 e 2016. O corpus de pesquisa foi construído por meio de entrevistas, grupos focais e observações participantes com estudantes de quatro cidades: São Paulo, Ribeirão Preto, Catanduva e Barretos. A partir da análise do material, evidencia-se que apesar de os participantes terem sido submetidos a processos de diminuição de potência de agir e a sofrimento ético-político durante os movimentos, lutaram em prol de ideais coletivos, partilha de identidades sociais, humor, espaços lúdicos etc.
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