O papel da visão na aversão aos espaços abertos no labirinto em cruz elevado

Autores

  • Silvio Morato Universidade São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642006000400009

Palavras-chave:

Estados emocionais, Labirintos, Visão

Resumo

O labirinto em cruz elevado é um dos modelos mais usados no estudo da ansiedade, medo e fármacos que alteram esses estados. Apesar da simplicidade aparente do modelo, diversos são os fatores que afetam o comportamento de ratos submetidos a esse modelo. Além disso, não se conhece exatamente quais os estímulos ambientais são os desencadeadores da aversão nesse modelo. O presente trabalho sugere que, em estudos onde os estímulos auditivos e olfativos são controlados, a aversão em ratos é desencadeada pela visão. A hipótese de trabalho é que os mecanismos mediadores da aversão (e estados emocionais concomitantes) são deflagrados pela entrada de luz e pela formação de imagens na retina dos animais. Para fundamentar essas hipóteses complementares, vários experimentos são analisados, cujos resultados favorecem uma, outra ou ambas as hipóteses. Finalmente, resultados obtidos com marcação da proteína c-Fos fornecem evidência neurofuncional que apóia as duas hipóteses sugeridas.

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Publicado

2006-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

O papel da visão na aversão aos espaços abertos no labirinto em cruz elevado. (2006). Psicologia USP, 17(4), 159-174. https://doi.org/10.1590/S0103-65642006000400009