A forma sem conteúdo e o sujeito sem subjetividade

Autores

  • José Leon Crochík Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia; Departamento da Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642010000100003

Palavras-chave:

Percepção da forma, Formação do indivíduo, Escola de Frankfurt, Psicanálise

Resumo

O objetivo deste ensaio é refletir acerca da relação entre o primado da forma em nossa sociedade, que se expressa também nos âmbitos políticos e educacionais, e a formação de indivíduos pouco diferençados, no que se refere à sua sensibilidade, percepção e pensamento; tem como hipótese que a ênfase na forma, em diversos domínios sociais, em detrimento do conteúdo específico ao qual deveria se vincular contribui com a formação de indivíduos que têm dificuldades de se identificarem entre si e, por isso, de se desenvolver, sendo propensos à frieza, a uma ausência de percepção das contradições e conflitos sociais e a um pensamento basicamente adaptativo. Essa reflexão é desenvolvida tendo como referência obras de pensadores que constituíram a denominada Escola de Frankfurt, tais como T. W. Adorno, M. Horkheimer e H. Marcuse, e a Psicanálise Freudiana.

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Publicado

2010-03-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A forma sem conteúdo e o sujeito sem subjetividade. (2010). Psicologia USP, 21(1), 31-46. https://doi.org/10.1590/S0103-65642010000100003