Mãe é Uma Só?: Reflexões em Torno de Alguns Casos Brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-65642002000200005Palabras clave:
Crianças adotivas, Mães, FamíliaResumen
O fato de as camadas abastadas terem adotado, nas últimas décadas, a família nuclear conjugal como norma hegemônica, sem dúvida, explica por que existe uma tendência de ver qualquer desvio dessa norma como problemático. No entanto, pela evocação de casos etnográficos, sugiro nesse artigo que a hegemonia dessa norma não se exerce com a mesma força em todas as camadas sociais. Ainda mais, aponto para a possibilidade de dinâmicas familiares "alternativas" que, apesar de não se encaixarem no modelo dominante de família, gozam de popularidade e até de legitimidade entre determinados setores da sociedade. Nesse caso, a compreensão da vida familiar no Brasil contemporâneo exigiria do observador um esforço para considerar, além da norma hegemônica, essas dinâmicas alternativas, sendo a circulação das crianças em grupos populares apenas um exemplo.Descargas
Los datos de descarga aún no están disponibles.
Descargas
Publicado
2002-01-01
Número
Sección
Dossiê: Família
Licencia
Todo o conteúdo de Psicologia USP está licenciado sob uma Licença Creative Commons BY-NC, exceto onde identificado diferentemente.
A aprovação dos textos para publicação implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista Psicologia USP, que terá a exclusividade de publicá-los primeiramente.
A revista incentiva autores a divulgarem os pdfs com a versão final de seus artigos em seus sites pessoais e institucionais, desde que estes sejam sem fins lucrativos e/ou comerciais, mencionando a publicação original em Psicologia USP.
Cómo citar
Mãe é Uma Só?: Reflexões em Torno de Alguns Casos Brasileiros . (2002). Psicologia USP, 13(2), 49-68. https://doi.org/10.1590/S0103-65642002000200005