A ação teatral: espaço da ambivalência, tempo da reciprocidade
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-51771994000100009Palabras clave:
Teatro, Dança, Imaginação, Reciprocidade, AmbivalênciaResumen
A Junção teatral no imaginário de Mallarmé, não pode ser compreendida separadamente à da dança. Ê através da relação com a exterioridade que a inferioridade se apreende. A cisão metafísica tradicional é questionada quando, na figura da bailarina,"anjo-mulher", a esfera celeste e a terrestre se interpenetram: mulher e idéia, oferta e recusa, ela é a metáfora do Polemos Heraclitiano ou da unidade concebida enquanto"luta dos contrários". O"entreaberto" e o"entrevisto" celebram o"estar em suspenso", noção dialética que percorre todo o seu imaginário. Analogamente, na esfera teatral, o ator se possuí somente após passar pela dispersão do olhar múltiplo que é o público. O teatro só existe nesta relação de reciprocidade. Tempo de oscilação, o teatro (juntamente com a dança) traça uma espiral ascensional, deslanchando um gesto perpétuo de fuga de um centro imóvel. É a proposta de Mallarmé através de uma Estética da"ambivalência".Descargas
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Publicado
1994-01-01
Número
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Artículos Originales
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Cómo citar
A ação teatral: espaço da ambivalência, tempo da reciprocidade . (1994). Psicologia USP, 5(1-2), 115-129. https://doi.org/10.1590/S1678-51771994000100009