Sexuação, desejo e gozo: entre neurose e perversão

Autores

  • Sonia Alberti Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Instituto de Psicologia
  • Maria Helena Martinho Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642013000100007

Palavras-chave:

Sexuação, Desejo, Gozo, Neurose, Perversão

Resumo

Este artigo retoma três perguntas lançadas por Freud em 1927, no seu excepcional texto intitulado "Fetichismo", para repensá-las a partir do ensino de Lacan dos anos 1970, conhecido como o campo do gozo. O artigo se serve das fórmulas quânticas da sexuação, para verificar a evidenciação lógica "a relação sexual não existe" na posição sexuada que um sujeito pode ocupar com seus parceiros nas estruturas neurótica e perversa. Interrogamos algumas variantes do sujeito com seu parceiro no gozo e no desejo. Para tanto, retomamos os três tipos de gozo verificados por Lacan na relação do sujeito com o parceiro na posição sexuada: o gozo feminino - também chamado de suplementar e gozo Outro -, o gozo místico e o gozo perverso. Revisitam-se os casos trabalhados por Lacan para questionar o que distingue fundamentalmente o neurótico do perverso, ou seja, retomando as questões introduzidas por Freud.

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Publicado

2013-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Sexuação, desejo e gozo: entre neurose e perversão . (2013). Psicologia USP, 24(1), 119-142. https://doi.org/10.1590/S0103-65642013000100007