Estéticas da diversão nos "mortos-vivos" contemporâneos
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-656420130028Resumo
O presente ensaio visa refletir sobre a diversão com uma estética da violência nos cult movies e alguns de seus efeitos na subjetividade contemporânea. Toma por base o referencial psicanalítico cotejado com a perspectiva crítica de Theodor Adorno. O texto utiliza o conceito de diversão como fonte de crítica à indústria cultural, no intuito de demonstrar o modo em que certa estética da violência produz uma espécie de sublimação passiva e alienante em boa parte dos sujeitos, que passam a representar, sobretudo do ponto de vista político, uma espécie de "mortos-vivos", ou seja, de zumbis impotentes, como atestam as análises de Slavoj Žižek. O filme Funny games [Violência gratuita] de Michael Haneke ilustra essa análise.Downloads
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Publicado
2015-04-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Como Citar
Estéticas da diversão nos "mortos-vivos" contemporâneos . (2015). Psicologia USP, 26(1), 100-107. https://doi.org/10.1590/0103-656420130028