Biossociabilidades e políticas de governo no esporte de alto rendimento

Autores

  • George Saliba Manske Universidade do Vale do Itajaí

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.141650

Palavras-chave:

Governo, biossociabilidade, esportes, atletas, cultura

Resumo

Tomando as Olimpíadas a serem realizadas em Tóquio em 2020 como ponto de partida para problematizações acerca do governo de atletas de alto rendimento, discuto neste estudo a construção de coletividades biossociais enquanto estratégias de controle de sujeitos e comunidades específicas. Parto do pressuposto de que as condições biotecnológicas hodiernas alteram as noções tradicionais entre natural, cultural e artificial, e que estas condições constituem aberturas para emergentes formas de regulação social, exemplificadas, neste caso, nos atletas e esportes de alto rendimento. Na condução dessas discussões analiso os modos pelos quais a Agência Mundial Antidoping (WADA-AMA) elabora e executa ações de gerenciamento da vitalidade esportiva, através, principalmente, dos excertos e enunciados presentes na revista Play True. Considera-se que as contemporâneas condições biotecnológicas de alteração do humano compõem novas formas de socialização, marcadas pelo incremento das capacidades vitais, alterando as compreensões tradicionais de corpo e natureza, exigindo novas formas de governo dos corpos.

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Publicado

2017-12-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Manske, G. S. (2017). Biossociabilidades e políticas de governo no esporte de alto rendimento. Revista De Antropologia, 60(3), 236-256. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.141650