The curse of tolerance and the art of respect in the encounter of knowledges - 2a. Part

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.192791

Keywords:

Afro-indigenous, Cosmopolitics, Encounter of knowledges, Racism, African American religions, Respect, Tolerance

Abstract

Based on an analytical elaboration of the notion of respect, as it is formulated in African American religions and other afroindigenous groups, this article seeks to display the centrality of this notion in the practices linked to these traditions and, from that point onwards, to connect this notion with the practice of anthropology itself. Through a careful juxtaposition between philosophers, writers, indigenous, afroindigenous, Quilombola and Afro-Brazilian thinkers, we speculate about the possibility of a more respectful relationship with other practices of knowledge. A relationship that would be capable of contributing to the renewal of our own practices of knowledge. In this sense, the experience of the so-called “Encounters of Knowledges” works as a context from which we set out to think about these issues in order to establish a transversal relationship with the practices with which we seek to dialogue. A relationship defined by the most absolute respect for the frontiers that we have to cross in order to establish this dialogue, as well as by the shame against any possibility of assimilating or destroying that what we intend to establish a relationship with.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Edgar Rodrigues Barbosa Neto, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil

    Edgar Rodrigues Barbosa Neto é professor de antropologia da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

  • Marcio Goldman, niversidade Federal do Rio de Janeiro. Museu Nacional - Rio de Janeiro, RJ, Bras

    Marcio Goldman é professor titular de antropologia no Programa de Pós- -Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

References

ALTIVO, Bárbara Regina. 2016. “‘Subjetivações políticas do ‘Povo de Axé’: modos de existência afro-brasileiros no espaço público de Belo Horizonte”. Anais XXV Encontro Anual da Compós. Goiânia: Universidade Federal de Goiás.

ANJOS, Jose Carlos Gomes dos. 2001. O corpo nos rituais de iniciação do Batuque. In LEAL, Ondina Fachel (org.). Corpo e significado: ensaios de antropologia social. Porto Alegre: Editora da UFRGS. pp.137-151.

ANJOS, Jose Carlos Gomes dos. 2006. No território da linha cruzada: a cosmopolítica afro-brasileira. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

ASAD, Talal. 1986. “The concept of cultural translation in British social anthropology”. In: CLIFFORD, James; MARCUS, George E. (eds.). Writing culture. The poetics and politics of ethnography: Berkeley: University of California Press. pp.141-164.

ASSMANN, Jan. 2010. The price of monotheism. Stanford, California: Stanford University Press, 2010.

BANAGGIA, Gabriel. 2015. As forças do Jarê. Rio de Janeiro: Garamond

BARBOSA NETO, Edgar Rodrigues. 2012. A máquina do mundo: variações sobre o politeísmo em coletivos afro-brasileiros. Rio Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, UFRJ. Tese de Doutorado.

BISPO DOS SANTOS, Antônio. 2015. Colonização, quilombos. Modos e significações. Brasília: INCTI.

BISPO DOS SANTOS, Antônio. 2018. “Somos da terra”. PISEAGRAMA, 12: 44-51.

BISPO DOS SANTOS, Antônio. 2019a. Colonização, quilombos. Modos e significações. Brasília: INCTI. Segunda Edição Revista e Ampliada.

BISPO DOS SANTOS, Antônio. 2019b. “As fronteiras entre o saber orgânico e o saber sintético”. In: OLIVA, Anderson Ribeiro; MARONA, Marjorie Corrêa; FILICE, Renísia Cristina Garcia (orgs.). Tecendo redes antirracistas: Áfricas, Brasis, Portugal. São Paulo: Autêntica. pp. 23-35.

BOUTELDJA, Houria. 2016. Les blancs, les juifs et nous. Vers une politique de l’amour révolutionnaire. Paris: La Fabrique.

CAPUTO, Stela Guedes. 2012. Educação nos terreiros e como a escola se relaciona com crianças de Candomblé. Rio de Janeiro: Pallas.

CARNEIRO, Édison. 1991. Religiões negras e negros bantos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

CARVALHO, José Jorge. 2016. “Sobre o notório saber dos mestres tradicionais nas instituições de ensino superior e de pesquisa”. Cadernos de Inclusão 8. Brasília: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, 2016.

CARVALHO, José Jorge. 2018. “Encontro de saberes e cotas epistêmicas: um movimento de descolonização do mundo acadêmico brasileiro”. In: BERDARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica. pp.79-106.

CARVALHO, José Jorge; KIDOIALE, Makota; CARVALHO, Emílio Nolasco; COSTA, Samira Lima. 2020. “Sofrimento psíquico na universidade, psicossociologia e Encontro de saberes”. Revista Sociedade e Estado, vol. 35, n.1: 135-162. DOI https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202035010007

CASSIN, Barbara. 2016. Éloge de la traduction: compliquer l’universel. Paris: Fayard.

DELEUZE, Gilles. 1990. Pourparlers 1972-1990. Paris, Minuit.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. 1980. Mille plateaux. Paris: Minuit.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. 1991. Qu’est-ce que la philosophie? Paris: Minuit.

DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. 1977. Dialogues. Paris: Flammarion.

DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. 2004. L’Abécédaire de Gilles Deleuze - R comme résistance (DVD).

FLAKSMAN, Clara. 2014. Narrativas, Relações e Emaranhados: Os Enredos do Candomblé́ no Terreiro do Gantois, Salvador, Bahia. Tese de doutorado: Rio Janeiro: Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

GOLDMAN, Marcio. 2012. “O dom e a iniciação revisitados: o dado e o feito em religiões de matriz africana no Brasil”. Mana. Estudos de Antropologia Social, vol. 18, n. 2: 269-288. DOI https://doi.org/10.1590/S0104-93132012000200002

GOLDMAN, Marcio. 2017. “Contradiscursos afroindígenas sobre mistura, sincretismo e mestiçagem. estudos etnográficos”. R@U. Revista de Antropologia da UFSCar, vol. 9, n. 2: 11-28.

GUATTARI, Félix. 1992. Chaosmose. Paris: Galilée.

HALLOY, Arnaud. 2005. Dans l’intimité des Orixás. Corps, rituel et apprentissage religieux dans une famille-de-saint de Recife, Brésil. Thèse de Doctorat. Bruxelles / Paris, ULB-Bruxelles / EHESS-Paris.

HARAWAY, Donna. 2007. When species meet. Minneapolis: University of Minnesota Press.

HARAWAY, Donna. 2011. “Companhias multiespécies nas naturezaculturas: uma conversa entre Donna Haraway e Sandra Azerêdo”. In: MACIEL, Maria Esther (org.). Pensar / escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica. Florianópolis: Editora UFSC. pp. 389-417.

KILOMBA, Grada. 2019. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó.

KOSBY, Marília. 2009. ‘Se eu morrer hoje, amanhã eu melhoro’: sobre afecção na etnografia dos processos de feitura da pessoa de religião no Batuque, em Pelotas, RS. Dissertação de Mestrado. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas.

LE GUIN, Ursula K. 2004. The wave in the mind. Boston: Shambhala Publications.

LE GUIN, Ursula K. 2017. No time to spare. Thinking about what matters. New York: Houghton Mifflin Harcourt.

LÉVI-STRAUSS, Claude. 1971. L’Homme Nu. Paris: Plon.

LEVI, Primo. 2004. Os afogados e os sobreviventes. São Paulo: Paz e Terra.

MALINOWSKI, Bronislaw. 1922. Argonauts of Western Pacific. London: George Allen e Unwin.

MARCELINO, Maria Luiza. 2015. Quilombola. Lamento de um Povo Negro. Edição da Autora.

MARQUES, Carlos Eduardo. 2015. Bandeira Branca em Pau Forte. A Senzala de Pai Benedito e o Quilomblé Urbano de Manzo Ngunzo Kaiango. Tese de doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas.

MELLO, Cecília Campello do Amaral. 2020. “Aquém da possessão: a noção de irradiação nos estudos das religiões de matriz africana”. Anuário Antropológico, vol. 45, n.2: 146-163. DOI https://doi.org/10.4000/aa.5861

MUNANGA, Kabengele. 2004. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica.

NOGUEIRA, Sidnei. 2020. Intolerância religiosa. São Paulo: Editora Jandaíra.

SERRA, Ordep. 1995. Águas do Rei. Petrópolis: Vozes.

PIGNARRE, Philippe; STENGERS, Isabelle. 2005. La Sorcellerie apitaliste. Pratiques de désenvoutement. Paris: La Découverte.

PITARCH, Pedro. 2013. La cara oculta del pliegue. Ensayos de Antropología Indígena. México: Artes de México/Conaculta.

RABELO, Miriam. 2014. Enredos, Feituras e Modos de Cuidado. Dimensões da Vida e da Convivência no Candomblé. Salvador: EDUFBA.

SANSI, Roger. 2003. Fetishes, images, art works: afro-brazilian art and culture in Bahia. PhD Dissertation. Chicago: University of Chicago.

SANTOS, Maria Stella de Azevedo (Mãe Stella de Oxóssi). 2012. “Que orixá rege o ano?”. Jornal A Tarde, 04 de janeiro de 2012. Disponível em <http://mundoafro.atarde.uol.com.br/tag/mae-stella/>. Último acesso em 02 de setembro de 2021.

SERRES, Michel. 1990. O contrato natural. Lisboa: Instituto Piaget.

SILVA, Ana Claudia Matos. 2019. Uma escrita contra-colonialista do Quilombo Mumbuca Jalapão-TO. Brasília: Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais/UnB. Dissertação de Mestrado.

STENGERS, Isabelle. 1993. L’Invention des sciences modernes. Paris: La Découverte.

STENGERS, Isabelle. 1997. La Guerre des sciences - Cosmopolitiques I. Paris: La Découverte.

STENGERS, Isabelle. 2003. Cosmopolitiques. (2 vols.). Paris: Editions La Découverte.

STENGERS, Isabelle. 2004. “Une pratique cosmopolitique du droit est-elle possible? Entretien avec Laurent de Sutte”. Cosmopolitiques (Pratiques cosmopolitiques du droit), vol 8: 14-33.

STENGERS, Isabelle. 2005. “Introductory notes on an ecology of practices”. Cultural Studies Review, vol. 11, n. 11: 183-196. DOI 10.5130/csr.v11i1.3459

STENGERS, Isabelle. 2009. Au Temps des catastrophes. Résister à la barbarie qui vient. Paris: La Découverte.

ÜBINGER, Helen Catalina. 2012. Os Tupinambá da Serra do Padeiro: Religiosidade e Territorialidade na Luta pela Terra Indígena. Dissertação de Mestrado. Salvador: Universidade Federal da Bahia.

VERGER, Pierre. 2012. Notas sobre o culto aos orixás e voduns na Bahia de Todos os Santos, no Brasil, e na antiga costa dos escravos, na África. São Paulo: EDUSP.

VIÈLE, Anne 2005. “Postface. Puissance et générosité de l’art du ‘faire attention’. In: PIGNARRE, Philippe; STENGERS, Isabelle. La Sorcellerie capitaliste. Pratiques de désenvoutement. Paris: La Découverte, pp. 199-225.

VOGEL, Arno; MELLO, Marco Antônio da Silva; BARROS, José Flávio Pessoa de. 2001. A Galinha d’angola: iniciação e identidade na cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro: Pallas.

Published

2022-05-02

Issue

Section

Articles

How to Cite

Barbosa Neto, E. R., & Goldman, M. (2022). The curse of tolerance and the art of respect in the encounter of knowledges - 2a. Part. Revista De Antropologia, 65(1), e192791. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.192791