“And the rifle, who do you sell to?”: The different meanings of corruption for candidates who want to join the military police force in Rio de Janeiro

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.195921

Keywords:

Corruption, police, police education, moralities, political merchandise

Abstract

The structure of different illegal markets requires the participation of law enforcement agents in their operation. In Brazil, this is part of what is known as “police corruption”. Many works on this topic consider corruption as a deviation from established norms, which is explained, in relation to the police, due to problems related to the training received by the recruits at the academy and, mainly, to the police subculture learned on the streets. The present article, however, suggests a different approach to the problem. It is based on an ethnographic research with candidates for the military police career prior to any formal contact with the force. Taken as a result of “social classification” processes, corruption is a dynamic category nurtured by “situational moralities” that permit the agency of social actors. What are the different meanings of corruption for candidates who want to join the military police in Rio de Janeiro?

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Eduardo de Oliveira Rodrigues, Universidade Federal Fluminense

    Eduardo de Oliveira Rodrigues é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal Fluminense (UFF, Niterói, Brasil). Tem mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Brasil) e graduação em geografia também pela UFRJ. É professor efetivo de geografia da Educação Básica, Técnica e Tecnológica do Colégio Pedro II (Rio de Janeiro, Brasil). É pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Conflitos, Cidadania e Segurança Pública (Laesp) da UFF, vinculado ao Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC) da UFF.

References

ADORNO, Sérgio. 2002. “Crime e violência na sociedade brasileira contemporânea”. Jornal de Psicologia-PSI, n. 132: 7-8.

ALBERNAZ, Elizabete. 2010. “Na fronteira entre o bem e o mal: ética profissional e moral religiosa entre policiais militares evangélicos cariocas”. Caderno CRH, v. 23, n. 60: 525-539. DOI https://doi.org/10.1590/S0103-49792010000300006.

ALBERNAZ, Elizabete. 2020. “Economias-políticas marginais: produtividade policial, vizinhanças radicais e a (re)produção cotidiana das desigualdades em uma favela de Niterói-RJ”. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, n. 50: 116-138. DOI https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i50.a42704.

ALBERNAZ, Elizabete; RODRIGUES, Eduardo de Oliveira. 2022. “Operações policiais: um exercício multi-situado e multiescalar de regionalização dos impactos da violência armada em favelas durante a pandemia no Rio de Janeiro”. Farol: revista de estudos organizacionais e sociedade, n. 25. (no prelo).

ALBUQUERQUE, Carlos Linhares de; MACHADO, Eduardo Paes. 2001. “Sob o signo de Marte: modernização, ensino e ritos da instituição policial militar.” Sociologias, Porto Alegre, n. 5: 214-237. DOI https://doi.org/10.1590/S1517-45222001000100010.

ALVES, Chico. 2020. “PSOL denuncia a Procuradoria curso para policiais que exalta chacina”. UOL, São Paulo, 29 out.. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2020/10/29/psol-denuncia-a-procuradoria-curso-para-policiais-que-exalta-chacina.htm. Acesso em 31 out. 2020.

AVRITZER, Leonardo; BIGNOTTO, Newton; GUIMARÃES, Juarez; STARLING, Heloísa Maria M. (orgs.). 2012. Corrupção: ensaios e críticas. Belo Horizonte, Editora UFMG.

BARBOSA, Antônio Rafael. 1998. Um abraço para todos os amigos: algumas considerações sobre o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Niterói, Editora da UFF.

BEATO, Claúdio. 2012. “Corrupção Policial”. In: AVRITZER, Leonardo; BIGNOTTO, Newton; GUIMARÃES, Juarez; STARLING, Heloísa Maria M (orgs.). Corrupção: ensaios e críticas. Belo Horizonte, Editora UFMG, pp. 335-340.

BERREMAN, Gerald. 1975. “Etnografia e controle de impressões em uma aldeia do himalaia”. In: ZALUAR, Alba (org.). Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro, Livraria Francisco Alves Editora S.A., pp. 123-176.

BEZERRA, Marcos Otávio. 2017. “Corrupção e produção do Estado”. Revista Pós Ciências Sociais, v. 14, n. 27: 99-130. DOI http://dx.doi.org/10.18764/2236-9473.v14n27p99-130.

BIONDI, Karina. 2018. Junto e misturado: uma etnografia do PCC. São Paulo, Terceiro Nome.

BLUNDO, Giorgio. 2007. “Hidden Acts, Open Talks. How Anthropology Can ‘Observe’ and Describe Corruption”. In: PARU IN NUIJTEN, Monique e ANDERS, Gehard (orgs.). Corruption and the Secret of the Law: a Legal Anthropological Perspective. Aldershot, Ashgate, pp. 27-52.

CARUSO, Haydée; PATRÍCIO, Luciane; PINTO, Nalayne Mendonça. 2010. “Da escola de formação à prática profissional: um estudo comparativo sobre a formação de praças e oficiais da PMERJ”. In: SENAP, ANPOCS. Segurança, justiça e cidadania: pesquisas aplicadas em segurança pública. Senasp/Anpocs. Brasília-DF, Ano II, n. 04, pp. 101-118.

CASTRO, Celso. [1990] 2004. O espírito militar: um antropólogo na caserna. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.

CECCHETTO, Fátima Regina; MUNIZ, Jacqueline de Oliveira; MONTEIRO, Rodrigo de Araujo. 2018. “Basta tá do lado – a construção social do envolvido com o crime”. Caderno CRH, v. 31, n. 82: 99-116. DOI https://doi.org/10.1590/S0103-49792018000100007.

COUTO, Aiala Colares. 2013. “Redes criminosas e organização local do tráfico de drogas na periferia de Belém”. Revista Brasileira de Segurança Pública, v. 5, n. 1: 2-13. DOI https://doi.org/10.29377/rebesp.v5i1.137.

CRISP, SENASP, DATAFOLHA. 2013. Pesquisa Nacional de Vitimização. Sumário Executivo SENASP. Brasília: Secretaria Nacional de Segurança Pública. Disponível em: https://www.crisp.ufmg.br/wp-content/uploads/2013/10/Sumario_SENASP_final.pdf. Acesso em 28/10/2020.

CRUZ, Fernanda Novaes e COSTA, Perla Alves. 2019. “Ganso por todo lado: Análises sobre as representações dos usuários de drogas pelos policiais militares do Estado do Rio de Janeiro”. Paper apresentado no 43° Encontro Anual da Anpocs. Anais do 43º Encontro Anual da Anpocs. Caxambu/MG: Anpocs.

DAS, Veena. 1998. “Wittgenstein and Anthropology”. Annual Review of Anthropology, v. 27: 171-195. DOI https://doi.org/10.1146/annurev.anthro.27.1.171.

DAS, Veena. 2016. “The Boundaries of the ‘We:’ Cruelty, Responsibility and Forms of Life”. Critical Horizons, v. 17, n. 2: 168-185. DOI https://doi.org/10.1080/14409917.2016.1153888.

DOUGLAS, Mary. [1976] 1991. Pureza e Perigo. Lisboa, Edições 70.

EILBAUM, Lucía. 2012. “O bairro fala: conflitos, moralidades e justiça no conurbano bonaerense”. São Paulo, Hucitec/Anpocs.

FELTRAN, Gabriel. 2008. “O legítimo em disputa: As fronteiras do ‘mundo do crime’ nas periferias de São Paulo”. Dilemas – Revista de Estudos de Conflito e Controle Social [Online], v. 1, n. 1: 93-126.

FELTRAN, Gabriel. 2018. Irmãos: uma história do PCC. São Paulo, Companhia das Letras.

FOUCAULT, Michel. [1975] 2010. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 38ª ed. Petrópolis, Vozes.

GRILLO, Carolina Christoph Grillo; POLICARPO, Frederico; VERÍSSIMO, Marcos. 2011. “A dura e o desenrolo: efeitos práticos da nova lei de drogas no Rio de Janeiro”. Revista de Sociologia e Política, v. 19, n. 40: 135-148. DOI https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000300010.

GRILLO, Carolina Christoph. 2013. Coisas da vida no crime: tráfico e roubo em favelas cariocas. Rio de Janeiro, Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

GRILLO, Carolina Christoph. 2014. “Pelo certo: o direito informal do tráfico em favelas cariocas”. In: WERNECK, Alexandre; CARDOSO DE OLIVEIRA, Luis Roberto (orgs.) Pensando bem: estudos e sociologia e antropologia da moral. 1ª ed. Rio de Janeiro, Casa da Palavra, pp. 337-366.

GUIMARÃES, Roberta Sampaio e DAVIES, Frank Andrew. 2018. “Alegorias e deslocamentos do ‘subúrbio carioca’ nos estudos das Ciências Sociais (1970-2010)”. Sociol. Antropol, v. 8, n. 2: 457-482. DOI https://doi.org/10.1590/2238-38752017v825.

GUPTA, Akhil. 1995. “Blurred Boundaries: the Discourse of Corruption, the Culture of Politics, and the Imagined State”. American Ethnologist, v. 22, n. 2: 375-402. DOI https://doi.org/10.1525/ae.1995.22.2.02a00090.

HIRATA, Daniel Veloso. 2014. “O ponto e a biqueira: notas para a construção de um conceito”. In: BARREIRA, César et al. (orgs.). Violência, ilegalismos e lugares morais. Campinas, Pontes Editores.

KANT DE LIMA, Roberto. 2003. “Direitos civis, Estado de direito e ‘cultura policial’: a formação policial em questão”. Revista Brasileira de Ciências Criminais, v. 11, n. 41: 73-92.

KANT DE LIMA, Roberto. [1995] 2019. A polícia na cidade do Rio de Janeiro: seus dilemas e paradoxos. 3ª ed. rev. Rio de Janeiro, Publicação Independente.

KATZ, Jack. 1988. Seductions of Crime: Moral and Sensual Attractions in Doing Evil. New York, Basic Books.

LABRONICI, Rômulo. 2020. “Ação entre amigos: relações entre banqueiros do bicho e milícias nas disputas político-econômicas da contravenção”. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, v. 50: 162-187. DOI https://doi.org/10.22409/antropolitica2020.i50.a42705.

LEMBRUGER, Julita; MUSUMECI, Leonarda; CANO, Ignacio. 2003. Quem vigia os vigias? Um estudo sobre controle externo da polícia no Brasil. Rio de Janeiro, Record.

LEITE, Celso Barroso (org.). 1987. Sociologia da corrupção. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.

MACHADO DA SILVA, Luiz Antônio. 2008. Vida sob cerco: violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Nova Fronteira.

DIAS, Camila Nunes. 2011. Da pulverização ao monopólio da violência: expansão e consolidação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no sistema carcerário paulista. São Paulo, Tese de doutorado, Universidade de São Paulo.

MISSE, Michel. 2010a. “Crime, sujeito e sujeição criminal: aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria ‘bandido’”. Lua Nova, n. 79: 15-38. DOI https://doi.org/10.1590/S0102-64452010000100003.

MISSE, Michel. 2010b. “Trocas ilícitas e mercadorias políticas: para uma interpretação de trocas ilícitas e moralmente reprováveis cuja persistência e abrangência no Brasil nos causam incômodos também teóricos”. Anuário Antropológico, v. 35, n. 2: 89-107. DOI https://doi.org/10.4000/aa.916.

MODESTO, João Gabriel Nunes. 2018. “Por que corruptos são corruptos?: Propositura e apresentação de evidências do Modelo Analítico da Corrupção”. Brasília, Tese de doutorado, Universidade de Brasília.

MUNIZ, Jaqueline de O. 1999. Ser policial é, sobretudo, uma razão de ser. Cultura e cotidiano da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Tese de doutorado, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.

NASCIMENTO, Andréa Ana. 2017. “Desvio e impunidade nas instituições policiais do Rio de Janeiro”. Dilemas - Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, v. 10, n. 1: 64-82.

PONCIONI, Paula. 2004. Tornar-se Policial: a construção da identidade profissional policial no estado do Rio de Janeiro. São Paulo, Tese de doutorado, Universidade de São Paulo.

PONCIONI, Paula. 2012. “Políticas Públicas para a educação policial no Brasil: propostas e realizações”. Estudos de Sociologia, v. 17, n. 33: 315-331.

RAMOS, Leonardo dos Santos. 2017. Entre a “judaria interna”, a “pista salgada” e o “medo de se entregar”: uma etnografia das representações de medo entre policiais militares do Estado do Rio de Janeiro. Niterói, Monografia (Bacharelado em Segurança Pública e Social), Universidade Federal Fluminense.

RIVERO, Samuel Malafaia e CHIES, Luiz Antônio Bogo. 2020. “Facções e cena criminal na Zona Sul do Rio Grande do Sul”. Anais do 44º Encontro Anual da Anpocs. Evento online, Anpocs.

RODRIGUES, Fernando de Jesus. 2020. “‘Corro com o PCC’, ‘corro com o CV’, ‘sou do crime’”: Facções, sistema socioeducativo e os governos do ilícito em Alagoas”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 35, n. 102: 1-21. DOI https://doi.org/10.1590/3510216/2020.

RODRIGUES, Eduardo de Oliveira. 2021a. “O problema da escala: diálogos entre antropologia e geografia no Subúrbio Carioca”. Anais do VIII Seminário do InEAC: Políticas públicas, direitos e conflitos em tempos de pandemia. Evento online (no prelo).

RODRIGUES, Eduardo de Oliveira. 2021b. “Feitiços da rua: os diferentes tempos dos ilegalismos e seus usos a partir da descrição de um “esquema” de transporte complementar no Subúrbio Carioca”. Antropolítica - Revista Contemporânea De Antropologia, v. 53 (no prelo).

SÁ, Leonardo Damasceno de. 2002. Os Filhos do Estado. Rio de Janeiro, Relume Dumará.

SANTOS, Jessica e MENDONÇA, Jeniffer. 2020. “AlfaCon: conheça a escola que ensina métodos de tortura e assassinato a futuros policiais”. Ponte, São Paulo, 26 out. Disponível em: https://ponte.org/alfacon-conheca-a-escola-que-ensina-metodos-de-tortura-e-assassinato-a-futuros-policiais/. Acesso em 31 out. 2020.

SILVA, Robson Rodrigues da. 2011. Entre a caserna e a rua: o dilema do “Pato”. Uma análise antropológica da instituição policial militar a partir da Academia de Polícia Militar D. João VI. Niterói/RJ, Editora da UFF.

SILVA, Gabriel Borges da. 2019. “‘Quantos ainda vão morrer, eu não sei’: o regime do arbítrio, curtição, morte e a vida em um lugar chamado favela”. Niterói, Tese de doutorado, Universidade Federal Fluminense.

SYKES, Gresham; MATZA, David. 1957. “Techniques of Neutralization: A Theory of Delinquency”. American Sociological Review, v. 22, n. 6: 664-670. DOI https://doi.org/10.2307/2089195.

SOARES, Luiz Eduardo; SENTO-SÉ, João Trajano. 2002. “Dilemas de um aprendizado difícil: Estado e segurança pública no Rio de Janeiro”. Projeto Mare-Capes – Reforma do Estado e Proteção Social – Subprojeto Segurança Pública, pp. 1-30. Disponível em: https://www.ucamcesec.com.br/wp-content/uploads/2011/06/01-Estado-e-seguran%C3%A7a-p%C3%Bablica-no-Rio-de-Janeiro.pdf. Acesso em 15 de set. de 2020.

SOARES, Luiz Eduardo. 2019. Desmilitarizar: segurança pública e direitos humanos. São Paulo, Boitempo.

STORANI, Paulo. 2006. Vitória sobre a morte: a glória prometida: O "rito de passagem" na construção da identidade das operações especiais do BOPE/PMERJ. Niterói, Dissertação de Mestrado (Antropologia), Universidade Federal Fluminense.

TELLES, Vera da Silva e HIRATA, Daniel Veloso. 2010. “Ilegalismos e jogos de poder em São Paulo”. Tempo Social, v. 22, n. 2: 39-59. DOI https://doi.org/10.1590/S0103-20702010000200003.

TOPALLI, Volkan. 2005. “When being good is bad: an expansion of neutralization theory”. Criminology, v. 43, n. 3: 797-836. DOI https://doi.org/10.1111/j.0011-1348.2005.00024.x.

TURNER, Victor. [1966] 2013. O processo ritual: estrutura e antiestrutura. Petrópolis, Vozes.

VERÍSSIMO, Marcos. 2010. “Os humanos, os não-humanos e os direitos humanos: notas para um estudo sobre as moralidades presentes na Polícia Militar do Rio de Janeiro”. Anais do 34º Encontro Anual da Anpocs. Caxambu/MG, Anpocs.

WERNECK, Alexandre. 2014. “Sociologia da moral, agência social e criatividade”. In:

WERNECK, Alexandre e CARDOSO DE OLIVEIRA, Luis Roberto (orgs.) Pensando bem: estudos e sociologia e antropologia da moral. 1ª ed. Rio de Janeiro, Casa da Palavra, pp. 21-43.

ZAVERUCHA, Jorge. 2010. “A doutrina da garantia da lei e da ordem e o crescente envolvimento das Forças Armadas em atividades de segurança pública”. In: KANT DE LIMA, Roberto; EILBAUM, Lucía; PIRES, Lenin (Orgs.). Conflitos, Direitos e Moralidades em Perspectiva Comparada. 1ª ed. Rio de Janeiro, Garamond, v. II, pp. 11-49.

ZELIZER, Viviana. 2013. “The Social Meaning of Money: ‘Special Monies’”. In: ZELIZER, Viviana. Economic lives: how culture shapes the economy. Princeton, Princeton University Press, pp. 93-127.

ZILLI, Luís Filipe. 2017. “Percepções e avaliações da população sobre instituições e serviços de segurança pública no Brasil”. In: BRANDÃO, A. J. L.; BAPTISTA, Gustavo C.; ENGEL, Cíntina Liara. Estudos sobre vitimização. Brasília, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública, pp. 233-286.

Published

2022-11-25

Issue

Section

Articles

How to Cite

Rodrigues, E. de O. (2022). “And the rifle, who do you sell to?”: The different meanings of corruption for candidates who want to join the military police force in Rio de Janeiro. Revista De Antropologia, 65(3), e197973. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.195921