The Sound of Blackness in Apeshit

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.197958

Keywords:

Performance, sound, blackness, art, time

Abstract

This article aims to address intersectional issues in the field of arts and social sciences around the categories of race and gender articulated by the signifier of “negridade”. Taking as a case of analysis the video of the song Apeshit, released in 2018, this article focuses on the regimes of sayability and visibility that manifest themselves in musical aesthetics. In that discussion, black performance operates a break with regimes of (in)visibility in the sequentiality established by a certain narrative of art history. Sonority, visuality, and corporality trace a sensitive entanglement in a performance, in which one problematically glimpses the reintegration of subalternized bodies to the spaces that were denied to them as spaces of their excellence. The performative dimension of the clip Apeshit allows us to work with strategies of imagination/creation of worlds by minority subjectivities that play with the ambivalences and codes of hegemonic culture in order to trace routes and performative breaks from an appropriation and decoding of the normative and parodic dimension of these codes.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Kaciano Gadelha, Universidade Federal do Rio Grande

    Kaciano Gadelha é Professor Adjunto de Sociologia no Instituto de Ciências Humanas e da Informação na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande-RS, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da FURG e membro do NuSEX do PPGAS/Museu Nacional. Doutor em Sociologia pela Universidade Livre de Berlim (2014).

References

ADORNO, Theodor W. 2002. Indústria Cultural e Sociedade. (Tradução Juba Elisabeth Levy, Augustin Wernet, Jorge Mattos Brito de Almeida, Maria Helena Ruschel). São Paulo, Paz e Terra.

ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. 2014. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. (Tradução Guido Antonio de Almeida). Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.

APPADURAI, Arjun. 2004. Dimensões Culturais da Globalização: a modernidade sem peias (Tradução Telma Costa). Lisboa, Teorema.

BENJAMIN, Walter. 2012. “Sobre o conceito de história”. In: Obras Escolhidas I: Magia e Técnica, Arte e Política. (Tradução Sérgio Paulo Rouanet). São Paulo, Brasiliense, pp. 241-252.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. 2005. A Construção do Outro como Não-Ser Como Fundamento do Ser. São Paulo, Tese de Doutorado, Feusp.

CLIFFORD, James. 2016. “Sobre a alegoria etnográfica”. In: CLIFFORD, James; MARCUS, George (org.). A escrita da cultura: Poética e política da etnografia (Tradução Maria Claudia Coelho). Rio de Janeiro, Ed. UERJ, Papeis Selvagens, pp. 151-181.

CRUZ, Yhuri. 2019. Monumento à voz de Anastácia. Página do artista: https://yhuricruz.com/2019/06/04/monumento-a-voz-de-anastacia-2019/, acesso em 16/05/2021.

CRUZ, Yhuri. 2020. “Eixos” (ensaio visual). Poiésis, Niterói, v. 21, n. 35: 59-70, jan./jun. DOI: https://doi.org/10.22409/poiesis.v21i35.40415.

FANON, Frantz. 2008. Pele Negra, Máscaras Brancas. (Tradução Renato da Silveira). Salvador, Editora UFBA.

FANON, Frantz. 2021. Os condenados da terra. (Tradução Antônio Massano). Lisboa, Letra Livre.

FERREIRA DA SILVA, Denise. 2019. A dívida impagável. (Tradução Amílcar Packer e Pedro Daher). São Paulo, Living Commons, Oficina de Imaginação Política.

FERREIRA DA SILVA, Denise. 2018. O evento racial ou aquilo que acontece sem o tempo. In; PEDROSA, Adriano; CARNEIRO, Amanda; MESQUITA, André (org. com colaboração de Artur Santoro, Hélio Menezes, Lilia Moritz Schwarcz e Tomás Toledo). Histórias afro-atlânticas: [vol. 2] antologia. São Paulo, MASP, 2018, pp. 407 - 411.

GILROY, Paul. 2001. O atlântico negro: modernidade e dupla consciência (Tradução Cid Knipel Moreira). São Paulo, Editora 34.

HALL, Stuart. 2006. A identidade cultural na pós-modernidade. (Tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro). Rio de Janeiro, DP & A.

HALL, Stuart. 2016. Cultura e Representação. (Tradução Daniel Miranda e William Oliveira). Rio de Janeiro, Ed. PUC RIO.

HALL, Stuart. 2001. “Que ‘negro’ é esse na cultura popular negra?”. Lugar Comum, n. 13-14: 147-159.

HALL, Stuart. 2015. “Raça, o significante flutuante”. (Tradução Liv Sovik e Kátia Santos). Z Cultural Revista do Programa Avançado de Cultura Contemporânea, Ano VIII, v. 02, disponível em: http://revistazcultural.pacc.ufrj.br/raca-o-significante-flutuante%EF%80%AA/, acesso em 16/05/2021.

HOOKS, Bell. 2021. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. (Tradução Stephanie Borges). São Paulo, Elefante.

HARTMAN, Saidiya. 2020. “Vênus em Dois Atos”. (Tradução Fernanda Silva e Sousa e Marcelo R. S. Ribeiro). Revista ECO-PÓS, v. 23, n.3: 12-33. DOI: https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i3.27640.

JAMES, C. R. L. 2010. Os jacobinos negros: Toussaint L’Overture e a revolução de São Domingos. (Tradução Afonso Teixeira Filho). São Paulo, Boitempo.

KILOMBA, Grada. 2019a. Memórias da Plantação: Episódios de Racismo Cotidiano. (Tradução Jess Oliveira). Rio de Janeiro, Cobogó.

KILOMBA, Grada. 2019b. Warum uns Beyoncé und Jay-Zs Louvre-Video nicht losslässt, Monopol: Magazin für Kunst und Leben, 09.01.2019, disponível em: https://www.monopol-magazin.de/warum-uns-beyonces-und-jay-zs-louvre-video-nicht-loslaesst, acesso em 16/05/2021.

LORDE, Audre. 2019. Irmã Outsider. (Tradução Stephanie Borges). Belo Horizonte, Autêntica.

MARTINS, Leda Maria. 2003. “Performances da oralitura: corpo, lugar da memória”. Letras, n. 26: 63-81. Língua e Literatura: Limites e Fronteiras.

MBEMBE, Achille. 2017. Políticas da Inimizade. (Tradução Marta Lança). Lisboa, Antígona.

MOTEN, Fred. 2020. “A Resistência do Objeto: o Grito de Tia Hester”. (Tradução de Matheus Araújo dos Santos). Revista Eco-Pós, v. 23, n. 1: 14-43. DOI: https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i1.27542.

NYONG’O, Tavia. 2019. Afro-fabulations: The Queer Drama of Black Life. New York, NYU Press.

ROBINSON, Cedric J. 1983. Black Marxism: the making of the Black radical tradition. London, University of North Carolina Press.

SPILLERS, Hortense. 1987. Mama’s Baby, Papa’s Maybe. An American Grammar Book. Diacritics, v. 17, n. 2: 65-81.

SPIVAK, Gayatri. 2014. Pode o subalterno falar? (Tradução Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa). Belo Horizonte, Editora UFMG.

Vídeo:

APESHIT. The Carters. 2018. Sony Music Entertainment. Acesso em 20/09/2021. https://youtu.be/kbMqWXnpXcA

Published

2023-01-06

Issue

Section

Dossiê - Resistências musicais entre arte e política

How to Cite

Gadelha, K. (2023). The Sound of Blackness in Apeshit. Revista De Antropologia, 65(2), e197958. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.197958