Asuntos de género y políticas de la tierra

Autores/as

  • Ana Carneiro Profa. Adjunta, UFSB
  • Marcia Nobrega
  • Dibe Ayoub
  • Graziele Dainese

DOI:

https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.175098

Palabras clave:

gênero, terra, política, casa, corpo

Resumen

¿Qué pasa con las reflexiones sobre la tierra y la territorialidad cuando reconocemos que sus “usos, costumbres y tradiciones” están informados, sobre todo, por las relaciones de género? Este dossier explorará este tema a partir de un enfoque de género que sitúa, en el centro del análisis, los principios de distinción y composición implicados en la creación de cuerpos y personas. En este sentido, ¿cómo las relaciones de género producen y son producidas por la tierra donde vives? La “casa”, como lugar por excelencia de las prácticas femeninas de creación y cuidado del cuerpo, aparece así en su dimensión pragmática, performativa. En la vida cotidiana o en los momentos rituales, los modos de hospitalidad y circulación de los alimentos, las personas y las conversaciones informan a una determinada “hacer comunidad” involucrada en la pertenencia a la “tierra”. Buscando así observar las implicaciones mutuas entre "tierra" y "género", pretendemos reunir obras con diferentes cortes subdisciplinares para explorar contrastes y aproximaciones.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ALVES, Yara. 2016. A casa raiz e o voo de suas folhas: Família, movimento e casa entre os moradores de Pinheiro-MG. São Paulo, Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo.

ANZALDUA, Gloria. 1987, La frontera: the new mestiza. São Francisco, Aunt Lute Books.

AURORA BANIWA, Braulina. 2018. “Mulheres e território: Reflexão sobre o que afeta a vida das Mulheres indígenas quando os direitos territoriais são ameaçados”. Vukápanavo: Revista Terena, 1(1): 165-170.

AYOUB, Dibe; SERAGUZA, Lauriene & DOURADO, Maiara. 2024. “Lutas pela terra, mulheres e violências: aproximações e distanciamentos desde as indígenas Guarani e Kaiowa, as posseiras de Trombas e Formoso e as mulheres dos faxinais de Pinhão”. Revista de Antropologia.

BARRETO TUKANO, João Paulo Lima. Kumuã na kahtiroti-ukuse: uma “teoria” sobre o corpo e o conhecimento prático dos especialistas indígenas do Alto Rio Negro. 2021. Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas, 190 p.

BELAUNDE, Luisa Elvira. 2005. El recuerdo de luna: género, sangre y memoria entre los pueblos amazónicos. Lima, Fondo Editorial de la Facultad de Ciencias Sociales.

BELAUNDE, Luisa Elvira & MACHADO, Renata Freitas. 2024. “Nos caminhos da lama: diálogos entre oleiras e marisqueiras através das fronteiras etnográficas sul-americanas”. Revista de Antropologia (este volume).

BENITES, Sandra. 2016. Viver na língua Guarani Nhandewa (mulher falando). Rio de Janeiro, Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional.

CABNAL, Lorena. 2010. “Acercamiento a la construcción de la propuesta de pensamiento epistémico de las mujeres indígenas feministas comunitarias de Abya Yala”. In: CABNAL, Lorena & ACSUR- LAS SEGOVIAS. Feminismos diversos: el feminismo comunitario. Madrid, ACSUR-Las Segovias, pp. 10-25.

CADENA, Marisol de la. 2010. “Indigenous Cosmopolitics in the Andes: Conceptual Reflections beyond ‘Politics’”. Cultural Anthropology, 25(2).

CALAÇA, Michela. 2021. O feminismo camponês popular: resistência e revolução. Campina Grande, Tese de doutorado, Universidade Federal de Campina Grande.

CARNEIRO, Ana. 2015. O povo parente dos Buracos: sistema de prosa e mexida de cozinha. Rio de Janeiro, E-papers.

CARNEIRO, Ana & OTERO DOS SANTOS, Júlia. 2024. “Criações da cozinha: corpos, pessoas e relações em contextos indígenas, camponeses e quilombolas”. Revista de Antropologia (neste volume).

CARSTEN, Janet. 1995. “The substance of kinship and the heat of the hearth: Feeding, personhood, and relatedness among Malays in Pulau Langkawi”. American Ethnologist, 22(2): 223-241. http://www.jstor.org/stable/646700.

CARSTEN, Janet. 2004. After Kinship. Cambridge, Cambridge University Press.

CENTELHAS, Marcela Rabello. 2019. Nas águas das políticas: as mulheres, as cisternas e o curso da vida no agreste pernambucano. Rio de Janeiro, Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

COELHO DE SOUZA, Marcela; BARBI, Rafael Costa e Santos; FERNANDES, Janaína; LIMA, Daniela; MOLINA, Luísa; OLIVEIRA, Ester; LEWANDOWSKI, Andressa; OTERO DOS SANTOS, Julia; MIRAS, Júlia & SOARES-PINTO, Nicole. 2016. T/terras indígenas e territórios conceituais: incursões etnográficas e controvérsias públicas. Projeto de pesquisa. Brasília-DF.

CORREA XAKRIABÁ, Célia Nunes. 2018. O barro, o genipapo e o giz no fazer epistemológico de autoria Xakriabá: reativação da memória por uma educação territorializada. Dissertação de mestrado, Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais (MESPT), Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília-DF, 218 p.

DAINESE, Graziele; CARNEIRO, Ana & MENASCHE, Renata. 2018. Dossiê Casa e corporalidade entre camponeses e povos tradicionais. Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, 6(2): 4-8. https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/tessituras/issue/view/89.

DAINESE, Graziele e SERAGUZA, Lauriene. 2016. “Sobre gêneros, arte, sexualidade e a falibilidade destes e de outros conceitos: Entrevista com Luisa Elvira Belaunde Olschewski”. Revista Ñanduty 4(5): 286-307.

FIGURELLI, Mónica Fernanda. 2011. Família, escravidão luta: histórias contadas de uma antiga fazenda. Rio de Janeiro, Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

FURTADO, Fabrina; CARNEIRO, Ana & AYOUB, Dibe. 2023. “Mulheres, territorialidades e epistemologias feministas – conflitos, resistências e (re)existências”. Revista Estudos Sociedade e Agricultura, jan.-jun.: 1-14. https://doi.org/10.36920/esa31-1_st01

GONZALEZ, Lélia. 1988. “Mujeres, crisis y movimiento: America Latina y el Caribe”. ISIS Internacional – Mujeres por un desarrollo alternativo, 6, jun.: 133-141.

HARAWAY, Donna. 2021. Manifesto das espécies companheiras: cachorros, pessoas e alteridade significativa. Tradução Pê Moreira. Rio de Janeiro, Bazar do Tempo.

HARAWAY, Donna J. 2016. Staying with the trouble: making kin in the chthulucene. Durham, Duke University Press.

HARAWAY, Donna. 1995. “Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”. Cadernos Pagu, 5: 7-41.

LEWANDOWSKI, Andressa e OTERO DOS SANTOS, Júlia. 2019. “Cosmopolíticas da terra contra os limites da territorialização”. Ilha, 21(1): 6-20.

LEWITZKI, Taísa. 2019. A vida das benzedeiras: caminhos e movimentos. Curitiba, Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Paraná.

LUGONES, María. 2014. “Rumo a um feminismo descolonial”. Revista Estudos Feministas, 22(3): 935-952.

MACHADO, Renata Freitas. 2019. “Entre a maré e a casa: corpo, técnica e movimento das marisqueiras (Vila de Matarandiba – BA)”. Trabalho apresentado no 3º Seminário Casa, corpo e políticas da terra (Campus Sosígenes Costa da UFSB, Porto Seguro, Bahia), pp. 1-15.

MCCALLUM, Cecilia. 1997. “Comendo com Txai, comendo como Txai: A sexualização de relações étnicas na Amazônia contemporânea”. Revista de Antropologia, 40, São Paulo, Edusp: 109-147.

MARQUES, Ana Claudia. 2024. “Transversalidades, descentramentos e inquietações: um comentário sobre o 4º Seminário Casa, Corpo e Políticas da terra”. Revista de Antropologia (neste volume).

MARTÍNEZ, Silvia A. & HELLEBRANDT, Luceni. 2019. Mulheres na atividade pesqueira no Brasil. Campos dos Goytacazes, Eduenf.

MEDEIROS, Leonilde Servolo & NEVES, Delma Pessanha. 2013. Mulheres camponesas: trabalho produtivo e engajamentos políticos. Niterói, Alternativa.

MOORE, Henrietta. “Understanding sex and gender”. In: INGOLD, Tim (ed.). Companion Encyclopedia of Anthropology. Londres e Nova York, Routledge, pp. 813-830.

PAULILO, Maria Ignez S. 2009. “Movimentos das mulheres agricultoras e os muitos sentidos da ‘igualdade de gênero’”. In: FERNANDES, Bernardo Mançano et al. Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas, vol. II. São Paulo, Editora Unesp; Brasília, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, pp. 179-201.

PERUTTI, Daniela. 2018. “O monturo, as visitas, os presentes: casa e amizade entre mulheres de Família Magalhães (GO)”. Apresentação no 2o Seminário Casa, corpo e políticas da terra, realizado em Brasília-DF, na Universidade de Brasília, pp. 1-18.

PRECIADO, Paul. 2003. “Multitudes queer”. Revista Multitudes. Paris, Association Multitudes, n. 12, pp.17-25.

ROSALDO, Michelle Zimbalist. 1980. “The use and abuse of Anthropology: Reflections on feminism and cross-cultural understanding”. Signs, 5(3): 389-417.

STENGERS, Isabelle. “Beyond conversation: the risks of peace”. 2002. In: KELLER, Catherine & DANIELL, Anne (eds.). Process and difference: between cosmological and poststructuralist postmodernisms. Albany, University of New York Press, pp. 235-55.

STRATHERN, Marilyn. 1991. Partial connections. Lanham, AltaMira Press.

STRATHERN, Marilyn. 1988. The gender of the gift: problems with women and problems with society in Melanesia. Berkley, University of California Press.

TOLA, Miriam. 2016. “Composing with Gaia: Isabelle Stengers and the feminist politics of the Earth”. PhaenEx, 11 (1):1-21.

WEITZMAN, Rodica. 2016. Tecendo deslocamentos: Relações de gênero, práticas produtivas e organizativas entre trabalhadoras rurais. Rio de Janeiro, Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

WEITZMAN, Rodica; GODOI, Emília Pietrafesa de & LOVO, Arianne Rayis. 2024. “Modos de cuidar e se movimentar: experiências etnográficas entre indígenas, quilombolas e agricultoras familiares”. Revista de Antropologia (neste volume).

WOORTMANN, Ellen; HEREDIA, Beatriz & MENASCHE, Renata. 2006. Margarida Alves: Coletânea sobre estudos rurais e de gênero. Brasília, MDA, IICA.

YANAGISAKO, Sylvia Junko & COLLIER, Jane Fishburne. 1987. “Toward a unified analysis of gender and kinship”. In: COLLIER, Jane Fishburne & YANAGISAKO, Sylvia Junko. Gender and kinship: Essays toward a unified analysis. Stanford, Stanford University Press, pp. 14-50.

Publicado

2024-06-19

Número

Sección

Dossiê

Cómo citar

Carneiro, A., Nobrega, M., Ayoub, D., & Dainese, G. (2024). Asuntos de género y políticas de la tierra. Revista De Antropologia, 67. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.175098