Dar a ver o indizível: as capulanas no norte de Moçambique
DOI:
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.188052Palabras clave:
Antropologia da arte, Attachement, Objetos, Capulanas, MoçambiqueResumen
Este texto trae una reflexión teórica basada en las propuestas de Alfred Gell y Bruno Latour para trabajar el material etnográfico de una investigación sobre capulanas (tejidos estampados) en la región norte de Mozambique. Se trata de establecer un vocabulario teórico que nos permita pensar en las relaciones entre mujeres y sus tecidos, y, al mismo tiempo, ver en qué nos permiten pensar las capulanas – los límites y posibilidades – cuando contrastadas con las proposiciones de los autores. Propongo, entonces, pensar en cómo "hacer capulanas" no se restringe a la producción, sino que pasa, principalmente, por la circulación y sus múltiples formas de uso. También reflexiono sobre lo que "hacen-hacer" las capulanas, pero sobre todo lo que "hacen no hacer", manteniendo la esfera de lo invisible y lo indecible.
Descargas
Referencias
ARNFRED, Signe e MENESES, Maria Paula. 2019. “Mozambican capulanas: tracing histories and memories”. In KAHN, Sheila; MENESES, Maria Paula; BERTELSEN, Bjorn (org.) Mozambique on the move: challenges and reflections. Leiden/Boston: Brill, pp.189-213.
BARCELOS NETO, Aristóteles. 2008. Apapaatai – rituais de máscaras no Alo Xingu. São Paulo: Edusp.
BECK, Rose Marie. 2000. “Aesthetics of Communication: texts on textiles (Leso) from the East African Coast (Swahili)”. Research in African Literatures 31 (4): 104– 124.
FAUSTO, Carlos. 2013. "A máscara do animista: quimeras e bonecas russas na América indígena", in SEVERI, Carlos; LAGROU, Els (orgs). Quimeras em diálogo: grafismo e figuração nas artes indígenas. Rio de Janeiro: 7Letras, 2013.
GELL, Alfred. 1996. “Vogel's Net: Traps as Artworks and Artworks as Traps”. Journal of Material Culture, vol.1, n.1.
GELL, Alfred. 1998. Art and agency: an anthropological theory. Oxford: Oxford University Press.
GELL, Alfred. 2018. Arte e agência. São Paulo: Ubu Editora.
INGOLD, Tim. 2011. Being alive: essays on movement, knowledge and description. New York: Routledge.
KOHN, Eduardo. 2013. How Forests Think: Towards and Anthropology Beyond the Human. Berkeley: University of California Press.
LAGROU, Els. 2007. A fluidez da forma: artes, alteridade e agência em uma sociedade amazôniza [Kaxinawa, Acre]. Rio de Janeiro: Topbooks.
LAGROU, Els. 2010. “Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas”. Proa – Revista de Antropologia e Arte. Ano 02, vol.1, n.2.
LAGROU, Els. 2017. "A figuração do invisível: o encontro de Warburg com as artes ameríndias. O que dele podemos aprender hoje para a antropologia da arte?". In: BICALHO, Poliene e MACHADO, Marcia (org.). Artes indígenas no cerrado: saberes, educação e museus. Goiânia: Ed. da PUC-GO.
LATOUR, Bruno. 1998. “Factures/fractures: de la notion de réseau à celle d’attachement”. Disponível em http://bruno-latour.fr/sites/default/files/76-FAKTURA-FR.pdf.
LATOUR, Bruno. 2012. Reagregando o Social. Bauru, SP: EDUSC/ Salvador, BA: EDUFBA.
LATOUR, Bruno. 2015. "Faturas/Fraturas: da noção de rede à noção de vínculo". Ilha Revista de Antropologia. Florianópolis, v.17, n.2. pp.123-146.
MATTOS, Regiane Augusto. 2018. "Entre suaílis e macuas, mujojos e muzungos: o norte de Moçambique como complexo de interconexões". Estudos Ibero-Americanos. Porto Alegre, v. 44, n. 3, p. 457-469.
MENESES, Maria Paula G. 2003. “As Capulanas em Moçambique: decodificando mensagens, procurando sentidos nos tecidos”. In: Garcia, Regina Leite (org.) Método. Métodos. Contramétodos. SP: Cortez Editora.
SEVERI, Carlo. 2007. Le príncipe da chimère. Une anthropologie da mémoire. Paris: Musée du quai Branly, Aesthetica, Éditions rue d’Ulm.
TORCATO, Maria de Lourdes; ROLLETTA, Paola. 2011. Capulanas e Lenços. 3ª ed. Maputo: Missanga Ideias e Projectos.
YAHYA-OTHMAN, Saida. 1997. “If the Cap Fits: Kanga names and women’s voice in Swahili society”. Afrikanistische Arbeitspapiere: Schriftenreihe des Kölner Instituts für Afrikanistik, n. 51, p.135–149.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista de Antropologia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista de Antropologia concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).