Retomadas, autonomías y (cosmo)política desde las tramas Tupinambá
DOI:
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.204580Palabras clave:
Retomando, Autonomías, Tupinambá de Olivença, , Cosmopolítica, Políticas IndígenasResumen
Las retomadas de tierra por los pueblos indígenas en Brasil se convirtieron, en las últimas décadas, en una práctica que se volvió importante por presionar a las autoridades para demarcar las Tierras Indígenas y arremeter contra quienes se han apropiado de sus territorios. Sin embargo, las retomadas no se restringen a conflictos territoriales, no son meras disputas por recursos materiales o simbólicos, ni son el resultado de un agenciamiento indígena de las diferencias coordinadas por el Estado. En otra orden de argumentos, las retomadas se muestran como prácticas que han recuperando lugares y propagando relaciones centrales para los pueblos indígenas, materializando lo que se propone y nos propone en los términos de un conflicto cosmopolítico, donde se produce y contra-produce aquello que llamamos de política, territorio, cultura, poder. Este artículo explora esta problemática, manteniendo un diálogo entre la retomadas y las prácticas indígenas autonómicas, siguiendo para ello los entendimientos que los Tupinambá de Olivença mantienen dentro de su movimiento por la “recuperación del territorio”.
Descargas
Referencias
ALARCON, Daniela Fernandes. 2013. O retorno da terra: as retomadas na aldeia Tupinambá da Serra do Padeiro, sul da Bahia. p.343. Dissertação de Mestrado – Universidade de Brasília, Brasília.
ALARCON, Daniela Fernandes. 2020. O retorno dos parentes: mobilização e recuperação territorial entre os Tupinambá da Serra do Padeiro, sul da Bahia. p.380. Tese de Doutorado – UFRJ/MN/PPGAS, Rio de Janeiro.
ALMEIDA, Mauro. 2021. Caipora e outros conflitos ontológicos. Caipora e outros conflitos ontológicos. São Paulo: Ubu Editora, pp. 135–174.
ARRUTI, José Maurício. 2001. Agenciamentos Políticos da “Mistura”: Identificação Étnica e Segmentação Negro-Indígena entre os Pankararú e os Xocó. Estudos Afro-Asiáticos, v. 23, n. 2.
BANIWA, Gersem. 2016Indígenas antropólogos: entre a ciência e as cosmopolíticas ameríndias. In: RIAL, Carmen; SCHWADE, Elisete (Orgs.). Diálogos antropológicos contemporâneos. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Antropologia.
BONFIL BATALLA, Guillermo. 1977. El concepto de indio en América: una categoría de la situación colonial. Boletín Bibliográfico de Antropología Americana (1973-1979), v. 39, n. 48, p. 17–32.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. 2009. “Cultura” e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais. Cultura com aspas: e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. 1978. Os mortos e os outros: uma análise do sistema funerário e da noção de pessoa entre os índios Krahó. São Paulo: Editora Hucitec.
CARVALHO, Maria Rosário De. 2011. De índios ‘misturados’a índios ‘regimados’. In: REESINK, Edwin; CAVIGNAC, Julie; CARVALHO, Maria Rosário de (Orgs.). Negros no mundo dos índios imagens, reflexos, alteridades. Natal: Edufrn, pp. 82–99.
CARVALHO, Maria Rosário De. 2022. Trajetórias e histórias insurgentes: os Kariri-Sapuyá da Pedra Branca, Recôncavo Sul Baiano. Salvador: EDUFBA.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. 2003. Ciencias sociales, violencia epistémica y el problema de la “invención del otro”. In: LANDER, Edgardo (Org.). La colonialidad del saber. Segunda edición. ed. Buenos Aires: CLACSO, pp. 145–161.
CLASTRES, Pierre. 2003. A sociedade contra o Estado: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac & Naify.
DE LA CADENA, Marisol. 2009. Política indígena: un análisis más allá de “la política”. Red de Antropologías del Mundo, v. 4, p. 139–171.
DE SOUZA LIMA, Antonio Carlos. 2015. Sobre tutela e participação: povos indígenas e formas de governo no Brasil, séculos XX/XXI. Mana, v. 21, n. 2, p. 425–457.
FABIAN, Johannes. 2013. O tempo e o outo: como a antropologia estabelece seu objeto. Rio de Janeiro: Vozes.
GOLDMAN, Marcio. 2006. Como funciona a democracia: uma teoria etnográfica da política. Rio de Janeiro: 7 LETRAS.
GUERREIRO, Antonio. 2015. Ancestrais e suas sombras: uma etnografia da chefia Kalapalo e seu ritual mortuário. Campinas: Editora da Unicamp.
IBGE. Brasil: 500 anos de povoamento | território brasileiro e povoamento | história indígena | terras indígenas. Disponível em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/historia-indigena/terras-indigenas.html>. Acesso em: 10 set. 2022.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. 2015. A Queda do Céu. Edição: 1 ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras.
LANDER, Edgardo. 2005. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO.
MALINOWSKI, Bronislaw. 1986. Los Argonautas del Pacífico occidental. Barcelona: Planeta-Agostini.
MEJÍA LARA, Amiel Ernenek. 2017. Contra-invenções indígenas: antropologias, políticas e culturas em comparação desde os movimentos Nahua (Jalisco, México) e Tupinambá (Bahia, Brasil). p.310. Tese de Doutorado – Unicamp, Campinas, Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000857541>. Acesso em: 9 mar. 2016.
MORA BAYO, Mariana. 2018. Política kuxlejal: autonomía indígena, el Estado racial e investigación descolonizante en comunidades zapatistas. Ciudad de México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social.
OVERING, Joanna. 2002. Estruturas elementares de reciprocidade - Apresentação de Sylvia Caiuby Novaes. Cadernos de Campo, v. 10, n. 10, p. 117–138.
Resolução No 4. 22 jan. 2021. Disponível em: <https://dspace.mj.gov.br/bitstream/1/6169/2/RES_FUNAI_2021_4.html>.
SAHLINS, Marshall. abr. 1997a. O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um “objeto” em via de extinção (parte I). Mana, v. 3, n. 1, p. 41–73.
SAHLINS, Marshall. out. 1997b. O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um “objeto” em via de extinção (parte II). Mana, v. 3, n. 2, p. 103–150.
SANTANA, Sirlandia S. 2015. O papel das mulheres na definição e demarcação das terras indígenas dos Tupinambá de Olivença-BA. Tese de Doutorado – PUC, Disponível em: <https://repositorio.pucsp.br/xmlui/handle/handle/3703>. Acesso em: 18 out. 2022.
SOUZA, Jurema Machado De. 2019. Os Pataxó Hãhãhãi e as narrativas de Luta por Terra e Parentes, no sul da Bahia. Tese de Doutorado – UNB, Brasilia.
STENGERS, Isabelle. 2018. A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 69, p. 442–464.
STRATHERN, Marilyn. 2014. O efeito etnográfico. São Paulo Brazil: Cosac & Naify.
SZTUTMAN, Renato. 2009. Religião nômade ou germe do estado? Pierre e Hélène Clastres e a vertigem tupi. Novos estudos CEBRAP, p. 129–157.
VIEGAS, Susana de Matos; DE PAULA, Jorge Luiz. 2008. Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação Da Terra Indígena Tupinambá De Olivença. FUNAI.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. abr. 2002. O nativo relativo. Mana, v. 8, p. 113–148.
WAGNER, Roy. 2010. A invenção da cultura. Tradução Alexandre Morales; Marcela Coelho de Souza. São Paulo: Cosac & Naify.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista de Antropologia
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista de Antropologia concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).