Etnografias sobre humanos e não humanos: limites e possibilidades

Autores

  • Eliane Sebeika Rapchan Universidade de São Paulo
  • Walter Neves Alves Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2014.87750

Palavras-chave:

Antropomorfização, coletivos humanos e animais, culturas de chimpanzés, etnoprimatologia, objetividade, subjetividade.

Resumo

O texto é uma análise sobre os limites e as possibilidades do uso do método etnográfico nas pesquisas com ênfase em comportamento de chimpanzés. Para fazer isso, nós primeiro apresentamos algumas considerações sobre a ideia de “cultura” usada na primatologia e então fizemos comparações entre essas primeiras e as concepções contemporâneas de cultura usadas na antropologia sociocultural. A seguir, analisamos os contextos de pesquisa nos quais os primatólogos afirmam a existência de “culturas de chimpanzés”, as relações de objetividade, de subjetividade e de antropomorfismo na pesquisa primatológicas com ênfase em comportamento. Por fim, nós avaliamos as proposições baseadas na viabilidade da produção de conhecimento sobre os coletivos formados por humanos e animais não humanos considerando as perspectivas da antropologia sociocultural e da primatologia e enfatizando a etnografia e a etnoprimatologia.

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Publicado

2014-11-11

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Rapchan, E. S., & Alves, W. N. (2014). Etnografias sobre humanos e não humanos: limites e possibilidades. Revista De Antropologia, 57(1), 33-84. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2014.87750