Arquitectos e ingenieros capitalinos: choques de formación profesional en el campo de la construcción civil y el urbanismo en las primeras décadas de la República

Autores/as

  • Camila Belarmino USP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.20.2024.211492

Palabras clave:

Ingeniería, Arquitectura, Educación, Profesionalización, Primera República

Resumen

La arquitectura y el urbanismo y la ingeniería civil son áreas profesionales que tienen actividades afines y que han ido adquiriendo reconocimiento y prestigio a lo largo del tiempo. A partir de la problematización de cómo estas áreas adquirieron importancia social, este artículo busca evidenciar un examen de parte del proceso de consolidación de estas profesiones, considerando las relaciones que establecieron entre sí y el papel del gobierno en las primeras décadas de la República. Para ello, con base en las fuentes, se señalan las transformaciones que ocurrieron en la Polytechnica y en la Escola Nacional de Bellas Artes, instituciones pioneras en ingeniería y arquitectura y que estaban ubicadas en la antigua Capital Federal en Rio de Janeiro. Para dilucidar este proceso se utilizó el aporte teórico de Bourdies y sus nociones de campo y capital simbólico. De esta forma, se propone entender que hubo, en el campo de la construcción civil y el urbanismo, enfrentamientos en torno al capital simbólico en el marco de las reformas educativas y urbanísticas engendradas por el gobierno republicano. Se concluyó que esa dinámica fue significativa para el proceso de afirmación social de las dos profesiones en cuestión.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Camila Belarmino, USP

    Historiadora pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Mestre em História Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Doutoranda em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo.

Referencias

AZEVEDO, A. N. de. A grande reforma urbana do Rio de Janeiro: Pereira Passos, Rodrigues Alves e as ideias de civilização e progresso. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2016.

BENEVOLO, L. História da arquitetura moderna. São Paulo, Perspectiva, 2012.

BILAC, O. “Chronica”. Kosmos: Revista artística, scientifica e litteraria, Rio de Janeiro, ano I, n.4, 1904.

BOURDIEU, P. Questões de sociologia. Lisboa: Fim de Século, 2003.

BOURDIEU, P. Para uma sociologia da ciência. Lisboa: Edições 70, 2004.

BOURDIEU. P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

BRASIL. Decreto-lei nº 983, de 08 de novembro de 1890. Approva os estatutos para a Escola Nacional de Bellas-Artes. Coleção de Leis do Brasil - 1890, Página 3533 Vol. Fasc.XI (Publicação Original).

BRASIL. Decreto-lei nº 1073, de 22 de novembro de 1890. Approva os Estatutos da Escola Polytechnica. Coleção de Leis do Brasil - 1890, Página 3830 Vol. 2 (Publicação Original).

BRASIL. Decreto-lei nº 3926, de 16 de fevereiro de 1901. Approva o regulamento da Escola Polytechnica do Rio de Janeiro. Diário Oficial da União - Seção 1 - 22/2/1901, Página 855 (Publicação Original).

BRASIL. Decreto-lei nº 3987, de 13 de abril de 1901. Approva o regulamento para a Escola Nacional de Bellas Artes. Diário Oficial da União - Seção 1 - 18/4/1901, Página 1799 (Publicação Original).

BRASIL. Decreto-lei nº 8663, de 05 de abril de 1911. Approva o regulamento da Escola Polytechnica do Rio de Janeiro. Diário Oficial da União - Seção 1 - 6/4/1911, Página 3999 (Publicação Original).

BRASIL. Decreto-lei nº 8964, de 14 de setembro de 1911. Decreto-lei nº 8964, de 14 de setembro de 1911. Diário Oficial da União - Seção 1 - 29/9/1911, Página 11949 (Publicação Original).

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório. Rio de Janeiro, RJ: Ministério da Justiça e Negócios Interiores, 1893.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório. Rio de Janeiro, RJ: Ministério da Justiça e Negócios Interiores, 1898.

COELHO, E. C. As profissões imperiais: medicina, engenharia e advocacia no Rio de Janeiro 1822-1930. Rio de Janeiro: Record, 1999.

COSTA, E. V. da. Da monarquia à república: momentos decisivos. 6. ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.

CUNHA, L A. A universidade temporã: o ensino superior da colônia à Era Vargas. São Paulo: Unesp, 2007.

DURAND, J. C. Arte, privilégio e distinção: Artes plásticas, arquitetura e classe dirigente no Brasil, 1855/1985. São Paulo: Editora Perspectiva/EDUSP, 1972.

KROPF, S. P. “Os construtores da cidade: o discurso dos engenheiros sobre o Rio de Janeiro no final do século XIX e início do século XX”. Projeto História, São Paulo, v. 13, p. 179-187, junho, 1996.

MARQUES, S. Maestro sem orquestra: um estudo da ideologia do arquiteto no Brasil, 1820-1950. Dissertação (Mestrado) — Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1983.

UZEDA, H. C. de. Ensino acadêmico e modernidade: o curso de Arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes: 1890-1930. 2006. Tese (Doutorado) — Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.

Publicado

2024-06-25

Número

Sección

Dossiê: Patrimônio em Debate: Preservação, Destruição e Reconstrução - parte II

Cómo citar

Belarmino, C. (2024). Arquitectos e ingenieros capitalinos: choques de formación profesional en el campo de la construcción civil y el urbanismo en las primeras décadas de la República. Revista Angelus Novus, 15(20), 211492. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.20.2024.211492