Variáveis explicativas do bem-estar psicológico: um estudo com pós-graduandos em Ciências Contábeis
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-6486.rco.2023.202536Palavras-chave:
Estresse, Enfrentamento, Autoeficácia, Bem-estar, Pós-graduandosResumo
Estudos anteriores indicaram a alta frequência de estressores e estresse na pós-graduação, contudo notou-se a necessidade de compreender melhor o papel das estratégias de enfrentamento nesse ambiente e o impacto de todas essas variáveis no bem-estar dos discentes. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a relação dos estressores e autoeficácia, mediados pelo estresse e enfrentamento, com o bem-estar psicológico de pós-graduandos em Ciências Contábeis. Para o alcance do objetivo, realizou-se um survey on-line, com questionário constituído pelas escalas de Estressores (preocupações e dificuldades), Autoeficácia-Geral, Estresse Percebido, Brief Cope e Questionário de Saúde Geral (para mensurar o bem-estar), além de questões sobre o perfil dos respondentes. A amostra foi constituída por 366 participantes. Observou-se que os estressores mais frequentes evidenciam o receio de não alcançar bons resultados e a dificuldade em conciliar as demandas da pós-graduação com outros aspectos da vida. Na média, os discentes apresentaram autoeficácia elevada e a maioria apresentou nível alto de estresse. As estratégias de enfrentamento mais usadas foram enfrentamento ativo, autoculpabilização e reinterpretação positiva. Com o uso da análise de mediação, concluiu-se que os estressores, bem como a autoeficácia, são mediados pelo estresse e pela estratégia de reinterpretação positiva, explicando, assim o bem-estar psicológico dos pós-graduandos. Dessa forma, a identificação das variáveis investigadas fomenta o debate e fornece respaldo para o planejamento e execução de ações institucionais que objetivem amenizar estressores, bem como auxiliar os discentes para que eles desenvolvam maior capacidade adaptativa frente aos desafios da pós-graduação.
Downloads
Referências
Altoé, S. M. L., Fragalli, A. C., & Espejo, M. M. D. S. B. (2014). A “dor do crescimento”: um estudo sobre o nível de estresse em pós-graduandos de contabilidade. Revista Gestão Universitária na América Latina-GUAL, 7(1), 213-233. http://dx.doi.org/10.5007/1983-4535.2014v7n1p213
Bandura, A. (1997). Self-efficacy. The exercise of control. New York: W. H. Freeman.
Bandura, A. (2001). Social cognitive theory: An agentic perspective. Annual review of psychology, 52(1), 1-26. https://doi.org/10.1146/annurev.psych.52.1.1
Bandura, A. (2004). Health promotion by social cognitive means. Health education & behavior,31(2), 143-164. https://doi.org/10.1177/1090198104263660
Bandura, A. (2008). A evolução da teoria social cognitiva. Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 15-41.
Baron, R. M., & Kenny, D. A. (1986). The moderator–mediator variable distinction in social psychological research: Conceptual, strategic, and statistical considerations. Journal of personality and social psychology, 51(6), 1173.
Barry, K. M., Woods, M., Warnecke, E., Stirling, C., & Martin, A. (2018). Psychological health of doctoral candidates, study-related challenges and perceived performance. Higher Education Research & Development, 37(3), 468-483. https://doi.org/10.1080/07294360.2018.1425979
Barth, T. G., & Ensslin, S. R. (2014). O custo socioeconômico da pós-graduação stricto sensu: uma análise na percepção de mestres em contabilidade. Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios, 7(3), 192-227. http://dx.doi.org/10.19177/reen.v7e32014192-227
Bazrafkan, L., Shokrpour, N., Yousefi, A., & Yamani, N. (2016). Management of stress and anxiety among phd students during thesis writing: a qualitative study. The health care manager, 35(3), 231-240. https://doi.org/10.1097/HCM.0000000000000120
Bodys-Cupak, I., Majda, A., Zalewska-Puchała, J., & Kamińska, A. (2016). The impact of a sense of self-efficacy on the level of stress and the ways of coping with difficult situations in Polish nursing students. Nurse Education Today, 45, 102-107. https://doi.org/10.1016/j.nedt.2016.07.004
Carr, D., & Umberson, D. (2013). The social psychology of stress, health, and coping. In: J. Delamater, A., Ward. (Ed.). Handbook of social psychology (p. 465-487). Dordrecht: Springer.
Carver, C. S., Scheier, M. F., & Weintraub, J. K. (1989). Assessing coping strategies: a theoretically based approach. Journal of personality and social psychology, 56(2), 267. https://doi.org/10.1037/0022-3514.56.2.267
Coelho, W. E., & Nascimento, E. M. (2020). A ansiedade dos mestrandos e doutorandos em contabilidade. Revista de Contabilidade e Organizações, 14, e172020-e172020. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1982-6486.rco.2020.172020
Cohen, S., Kamarck, T., & Mermelstein, R. (1983). A global measure of perceived stress. Journal of health and social behavior, 385-396. https://doi.org/10.2307/2136404
Cornwall, J., Mayland, E. C., van der Meer, J., Spronken-Smith, R. A., Tustin, C., & Blyth, P. (2018). Stressors in early-stage doctoral students. Studies in Continuing Education, 41(3), 363-380. https://doi.org/10.1080/0158037X.2018.1534821
Crego, A., Carrillo-Diaz, M., Armfield, J. M., & Romero, M. (2016). Stress and academic performance in dental students: the role of coping strategies and examination‐related self‐efficacy. Journal of dental education, 80(2), 165-172. https://doi.org/10.1002/j.0022-0337.2016.80.2.tb06072.x
Devos, C., Boudrenghien, G., Van der Linden, N., Azzi, A., Frenay, M., Galand, B., & Klein, O. (2016). Doctoral students’ experiences leading to completion or attrition: A matter of sense, progress and distress. European journal of psychology of education, 32(1), 61-77. https://doi.org/10.1007/s10212-016-0290-0JackmaHunter
DiStefano, C., & Morgan, G. B. (2014). A comparison of diagonal weighted least squares robust estimation techniques for ordinal data. Structural Equation Modeling: A Multidisciplinary Journal, 21(3), 425-438. https://doi.org/10.1080/10705511.2014.915373
Dodd, A. L., Priestley, M., Tyrrell, K., Cygan, S., Newell, C., & Byrom, N. C. (2021). University student well-being in the United Kingdom: a scoping review of its conceptualisation and measurement. Journal of Mental Health, 1-13. https://doi.org/10.1080/09638237.2021.1875419
El-Ghoroury, N. H., Galper, D. I., Sawaqdeh, A., & Bufka, L. F. (2012). Stress, coping, and barriers to wellness among psychology graduate students. Training and education in professional psychology, 6(2), 122. https://doi.org/10.1037/a0028768
Estácio, L. S. S, Andrade, W. G. F., Kern, V. M., & de Cunha, C. J. C. A. (2019). O produtivismo acadêmico na vida dos discentes de pós-graduação. Em Questão, 25(1), 133-158. https://doi.org/10.19132/1808-5245251.133-158
Evans, T. M., Bira, L., Gastelum, J. B., Weiss, L. T., & Vanderford, N. L. (2018). Evidence for a mental health crisis in graduate education. Nature biotechnology, 36(3), 282-284. https://doi.org/10.1038/nbt.4089
Faro, A. (2013a). Um modelo explicativo para o bem-estar subjetivo: estudo com mestrandos e doutorandos no Brasil. Psicologia: Reflexão e Crítica, 26, 654-662. https://doi.org/10.1590/S0102-79722013000400005
Faro, A. (2013b). Estresse e estressores na pós-graduação: estudo com mestrandos e doutorandos no Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 29, 51-60. https://doi.org/10.1590/S0102-37722013000100007
Faro, A., & Pereira, M. E. (2013). Estresse: Revisão narrativa da evolução conceitual, perspectivas teóricas e metodológicas. Psicologia, Saúde e Doenças, 14(1), 78-100.
Freire, C., Ferradás, M. D. M., Núñez, J. C., & Valle, A. (2018). Coping flexibility and eudaimonic well‐being in university students. Scandinavian journal of psychology, 59(4), 433-442. https://doi.org/10.1111/sjop.12458
Gouveia, V. V., Chaves, S. S. D. S., Oliveira, I. C. P. D., Dias, M. R., Gouveia, R. S., & Andrade, P. R. D. (2003). A utilização do QSG-12 na população geral: estudo de sua validade de construto. Psicologia: teoria e pesquisa, 19, 241-248. https://doi.org/10.1590/S0102-37722003000300006
Hair, J. F. et al. Análise multivariada de dados. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Hunter, K. H., & Devine, K. (2016). Doctoral students’ emotional exhaustion and intentions to leave academia. International Journal of doctoral studies, 11(2), 35-61.
Jackman, P. C., & Sisson, K. (2021). Promoting psychological well-being in doctoral students: a qualitative study adopting a positive psychology perspective. Studies in Graduate and Postdoctoral Education. https://doi.org/10.1108/SGPE-11-2020-0073
Kasi, P. M., Naqvi, H. A., Afghan, A. K., Khawar, T., Khan, F. H., Khan, U. Z., & Khan, H. M. (2012). Coping styles in patients with anxiety and depression. International Scholarly Research Notices, 2012. https://doi.org/10.5402/2012/128672
Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. Springer publishing company.
Levecque, K., Anseel, F., De Beuckelaer, A., Van der Heyden, J., & Gisle, L. (2017). Work organization and mental health problems in PhD students. Research Policy, 46(4), 868-879. https://doi.org/10.1016/j.respol.2017.02.008
Long, R., Halvorson, M., & Lengua, L. J. (2021). A mindfulness-based promotive coping program improves well-being in college undergraduates. Anxiety, Stress, & Coping, 1-14. https://doi.org/10.1080/10615806.2021.1895986
Luft, C. D. B., Sanches, S. D. O., Mazo, G. Z., & Andrade, A. (2007). Versão brasileira da Escala de Estresse Percebido: tradução e validação para idosos. Revista de Saúde Pública, 41, 606-615. https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000400015
Mackinnon, D. P. (2008). Introduction to statistical mediation analysis. Routledge.
Maroco, J., Campos, J. B., Bonafé, F. S., da Graça Vinagre, M., & Ribeiro, J. P. (2014). Adaptação transcultural Brasil-Portugal da Escala Brief Cope para estudantes do ensino superior. Psicologia, Saúde e Doenças, 15(2), 300-313. http://dx.doi.org/10.15309/14psd150201
Martins, V. A., da Silva, S., & da Luz, I. P. (2021). Influência da Autoestima e Relação Orientador-Orientando nos Sintomas da Síndrome de Burnout: Evidências da pós-graduação stricto sensu em contabilidade no contexto brasileiro. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade (REPeC), 15(1), 27-45. http://dx.doi.org/10.17524/repec.v15i1.2779
Meurer, A. M., Souza, A. N. M., & Costa, F. (2019). Fatores motivacionais e modificações na vida dos mestrandos em contabilidade: os dois lados de uma mesma história. Revista Contemporânea de Contabilidade, 16(38), 105-128. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8069.2019v16n38p105
Meurer, A. M., Sousa, R. C. D. S., Costa, F., & Colauto, R. D. (2021). Sentimentos percebidos pelos orientandos nas fases de orientação das dissertações em contabilidade. Revista Contabilidade & Finanças, 32, 158-173. http://dx.doi.org/ 10.1590/1808-057x202010550
Monroe, S. M. (2008). Modern approaches to conceptualizing and measuring human life stress. Annual Review of Clinical Psychology, 4, 33-52. https://doi.org/10.1146/annurev.clinpsy.4.022007.141207
Nascimento, E. M., Garcia, M. C., & Cornacchione, E. (2021). Saúde mental dos professores de ciências contábeis: o uso de estratégias de enfrentamento do estresse. Revista Contabilidade & Finanças, 33, 150-166 https://doi.org/10.1590/1808-057x202113960
Oliveira, J. F. D. (2015). A pós-graduação e a pesquisa no Brasil: processos de regulação e de reconfiguração da formação e da produção do trabalho acadêmico. Práxis Educativa, 10 (2), p.343-363. https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.10i2.0004
Organização Mundial da Saúde - World Health Organization (2018). Mental health: strengthening our response. 2018. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-response
Park, K. E., Sibalis, A., & Jamieson, B. (2021). The Mental Health and Well-Being of Master’s and Doctoral Psychology Students at an Urban Canadian University. International Journal of Doctoral Studies, 16, 429-447. https://doi.org/10.28945/4790
Pereira, V. H., Da Cunha, J. V. A., Avelino, B. C., & Junior, E. B. C. (2021). Percepção de pós-graduandos sobre os motivos que contribuiriam para a evasão de estudantes dos cursos stricto sensu em Contabilidade. Revista de Contabilidade e Organizações, 15, e182882-e182882. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1982-6486.rco.2021.182882
Priesack, A., & Alcock, J. (2015). Well-being and self-efficacy in a sample of undergraduate nurse students: A small survey study. Nurse Education Today, 35(5), e16-e20. https://doi.org/10.1016/j.nedt.2015.01.022
Pyhältö, K., Toom, A., Stubb, J., & Lonka, K. (2012). Challenges of becoming a scholar: A study of doctoral students' problems and well-being. International Scholarly Research Notices, 2012. https://doi.org/10.5402/2012/934941
Rezende, M. S., Miranda, G. J., Pereira, J. M., & Cornacchione, Jr, E. B. (2017). Stress e desempenho acadêmico na pós-graduação stricto sensu em ciências contábeis no Brasil. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 25(96). http://dx.doi.org/10.14507/epaa.25.2931
Ribeiro, J. L. P., & Rodrigues, A. P. (2004). Questões acerca do coping: A propósito do estudo de adaptação do Brief Cope. Psicologia, Saúde e Doenças, (1), 3-15.
Ryan, R. M., & Deci, E. L. (2001). On happiness and human potentials: A review of research on hedonic and eudaimonic well-being. Annual review of psychology, 52(1), 141-166. https://doi.org/10.1146/annurev.psych.52.1.141
Saleh, D., Camart, N., & Romo, L. (2017). Predictors of stress in college students. Frontiers in psychology, 8, 19. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.00019
Sbicigo, J. B., Teixeira, M. A. P., Dias, A. C. G., & Dell’Aglio, D. D. (2012). Propriedades psicométricas da escala de autoeficácia geral percebida (EAGP). Psico, 43(2).
Schönfeld, P., Brailovskaia, J., Zhang, X. C., & Margraf, J. (2019). Self-efficacy as a mechanism linking daily stress to mental health in students: A three-wave cross-lagged study. Psychological reports, 122(6), 2074-2095. https://doi.org/10.1177/0033294118787496
Schwarzer, R., & Hallum, S. (2008). Perceived teacher self‐efficacy as a predictor of job stress and burnout: Mediation analyses. Applied psychology, 57, 152-171. https://doi.org/10.1111/j.1464-0597.2008.00359.x
Schwarzer, R., & Jerusalem, M. (1995). Generalized self-efficacy scale. J. Weinman, S. Wright, & M. Johnston, Measures in health psychology: A user’s portfolio. Causal and control beliefs, 35, 37.
Shilpa, S. N., & Prasad, R. (2017, September). Self-efficacy, perceived stress and happiness among students. In 2017 International Conference on Advances in Computing, Communications and Informatics (ICACCI) (pp. 2105-2109). IEEE. https://doi.org/10.1109/ICACCI.2017.8126156
Silva, T.C., & Bardagi, M. P. (2015). O aluno de pós-graduação stricto sensu no Brasil: revisão da literatura dos últimos 20 anos. RBPG. Revista Brasileira de Pós-Graduação, 12(29), 683-714. https://doi.org/10.21713/2358-2332.2015.v12.853
Sonnentag, S. (2015). Dynamics of well-being. Annu. Rev. Organ. Psychol. Organ. Behav., 2(1), 261-293.
Stillwell, S. B., Vermeesch, A. L., & Scott, J. G. (2017). Interventions to reduce perceived stress among graduate students: A systematic review with implications for evidence‐based practice. Worldviews on Evidence‐Based Nursing, 14(6), 507-513. https://doi.org/10.1111/wvn.12250
Waight, E., & Giordano, A. (2018). Doctoral students’ access to non-academic support for mental health. Journal of Higher Education Policy and Management, 40(4), 390-412. https://doi.org/10.1080/1360080X.2018.1478613
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Taís Duarte Silva, Edvalda Araújo Leal, André Faro

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A RCO adota a política de Acesso Livre (Libre Open Access), sob o acordo padrão Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). O acordo prevê que:
- A submissão de texto autoriza sua publicação e implica compromisso de que o mesmo material não esteja sendo submetido a outro periódico. O original é considerado definitivo;
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attributionque permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com necessário reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre);
- A revista não paga direitos autorais aos autores dos textos publicados;
- O detentor dos direitos autorais da revista, exceto os já acordados no acordo de Libre Open Access (CC BY-NC-ND 4.0), é o Departamento de Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Não são cobradas taxas de submissão ou de publicação.
São aceitos até 4 autores por artigo. Casos excepcionais devidamente justificados poderão ser analisados pelo Comitê Executivo da RCO. São considerados casos excepcionais: projetos multi-institucionais; manuscritos resultantes da colaboração de grupos de pesquisa; ou que envolvam grandes equipes para coleta de evidências, construção de dados primários e experimentos comparados.
É recomendada a ordem de autoria por contribuição, de cada um dos indivíduos listados como autores, especialmente no desenho e planejamento do projeto de pesquisa, na obtenção ou análise e interpretação de dados e redação. Os autores devem declarar as efetivas contribuições de cada autor, preenchendo a carta ao editor, logo no início da submissão, responsabilizando-se pelas informações dadas.
É permitida a troca de autores durante todo o processo de avaliação e, antes da publicação do manuscrito. Os autores devem indicar a composição e ordem final de autoria no documento assinado por todos os envolvidos no aceite para publicação. Caso a composição e ordem de autoria seja diferente da informada anteriormente no sistema, todos autores anteriormente listados deverão se manifestar favoráveis.
No caso de identificação de autoria sem mérito ou contribuição (ghost, guest or gift authorship), a RCO segue o procedimento recomendado pela COPE.