Crônicas de campo na Amazônia: conflitos, cotidianos e histórias vivas em Rondônia
DOI:
https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2023.221317Palavras-chave:
Geografia, Trabalho de campo, Região central, Rondônia, AmazôniaResumo
Na geografia, o trabalho de campo é para os geógrafos, o que a imersão e a etnografia são para os antropólogos e sociólogos. O texto faz um registro de pesquisa, a partir do nosso trabalho de campo, ocorrido na região central de Rondônia. Iniciado em Porto Velho, capital do estado, em um primeiro momento, foram percorridos cerca de 500 km pela BR-364 – que liga Rondônia a outros estados (Mato Grosso, Acre, Amazonas) – e pela rodovia 470 – que liga ao PIC Ouro Preto, aos assentamentos Margarida Alves, Palmares e Padre Ezequiel e a importante Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau. Em outra oportunidade, foi feita uma visita ao campo, na região acima mencionada, em dois momentos ímpares: na “VII Festa Camponesa”, organizada pela Via Campesina de Rondônia; e na feira agropecuária “Rondônia Rural Show Internacional”, encerrando o nosso registro de pesquisa de campo. Registra-se temas caros à geografia, como violação de direitos humanos, territoriais e conflitos no campo em Rondônia; expansão do agronegócio da pecuária (gado de corte) e de grãos (soja e milho) e invasão de Áreas Protegidas e territórios comunitários. Registra-se também temas de ânimos e afetos geográficos, “explorando” cotidianos, histórias vivas, estratégias de reapropriação social da terra, dos territórios e da natureza e a produção ampliada da vida na Amazônia.
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