As políticas de promoção da saúde e a questão dos lugares aprendentes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v9i3p36-55Palavras-chave:
Democracia, Políticas Públicas, Promoção da SaúdeResumo
Qual o poder de uma política de promoção da saúde se esta não se arrisca nos caminhos da participação democrática, envolvendo de maneira recíproca os profissionais de saúde e os habitantes locais? Estamos hoje, historicamente, diante de duas representações que provocam rupturas graves. A primeira separa especialistas e leigos; a segunda, aprofunda a distância entre os políticos (os eleitos) e os cidadãos comuns. Devemos então propor um "fazer juntos" para criar o debate, a confrontação, e assim construir um mundo comum. A partir da perspectiva do sujeito ativo que se transformando, modifica o mundo de incertezas que é o seu próprio, este artigo pretende abordar a questão do "lugar" onde se desenrola o agir social. Como um lugar pode ser um "lugar aprendente"? Como o lugar participa da ação coletiva, enquanto expressão de identidade cultural e de solidariedade? Uma política de promoção da saúde pode, então, favorecer a ação transformadora que propõe a exploração do mundo a partir da aprendizagem, da experimentação, da deliberação e do respeito à pluralidade?Downloads
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