Quando as células são currículos: uma abordagem sobre o risco da discriminação genética

Autores

  • Karina Meneghetti Brendler Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Liton Lanes Pilau Sobrinho Universidade de Passo Fundo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v3i3p23-35

Palavras-chave:

Genoma Humano, Bioética, Discriminação Genética.

Resumo

O direito vive — porque deve viver — em constante mutação. Durante muitos séculos as mutações sociais foram lentas, tendo o direito seguido o mesmo ritmo. No entanto, no decorrer do século XX as modificações sociais e científicas têm acontecido em velocidade cada vez mais acelerada, abrindo-se dessa forma um novo leque de estudo aos operadores jurídicos. Tanto é assim que tiveram e estão tendo considerável destaque as matérias envolvendo o meio ambiente, as relações de consumo, a informática, as novas descobertas ou avanços tecnológicos e científicos, entre muitos outros. É exatamente nesse contexto que se insere o presente estudo, que tem por finalidade analisar um tema bastante controvertido e que tem assumido grande relevância nos últimos tempos — a manipulação do patrimônio genético nos seres humanos e a consequente discriminação daí decorrente. Em relação à manipulação em seres humanos, existe, entre tantas outras, a possibilidade de uma consequente discriminação genética, baseada justamente na disparidade entre o fruto da criação natural e o ser manipulado, bem como na prévia identificação da carga genética de cada indivíduo.

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Publicado

09.11.2002

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Brendler, K. M., & Pilau Sobrinho, L. L. (2002). Quando as células são currículos: uma abordagem sobre o risco da discriminação genética. Revista De Direito Sanitário, 3(3), 23-35. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v3i3p23-35