A inclusão de riscos climáticos na regulação prudencial do Banco Central do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.0102-8049.i187p%25pPalavras-chave:
Bancos Centrais, Riscos Climáticos, Regulação Prudencial, Banco Central do Brasil, Transição Verde, Pilares de Basileia, Net-ZeroResumo
Diante da inação dos governos, diversos bancos centrais de todo o mundo passaram a incluir considerações climáticas em sua regulação prudencial. Este artigo faz a revisão da literatura sobre ferramentas “verdes” a serem adotadas na regulação prudencial em cada pilar de Basileia, i.e., capital regulatório, supervisão e gestão de risco, e disciplina do mercado. Em seguida, analisa as normas relativas à inclusão de riscos climáticos pelo Banco Central do Brasil (BCB) em perspectiva comparada com suas antigas normas que incluíram riscos socioambientais em sua regulação. Por fim, a análise conclui que as normas do BCB estão em linha com as abordagens mais aceitas internacionalmente, mas há espaço para melhoras em relação à aplicação do princípio da proporcionalidade à regulação prudencial, ao melhor detalhamento de sanções e/ou medidas que o BCB pode tomar face ao descumprimento de obrigações regulatórias e ao uso de capacitações dos regulados.
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