Estado de conservação de respiradores PFF-2 após uso na rotina hospitalar

Autores

  • Laura Regina Parreira Duarte Instituto de Infectologia Emílio Ribas
  • Claudio Eduardo Miola Instituto de Infectologia Emílio Ribas
  • Nilton José Fernandes Cavalcante Instituto de Infectologia Emílio Ribas
  • Ricardo Helbert Bammann Instituto de Infectologia Emílio Ribas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000400022

Palavras-chave:

Saúde do trabalhador, Dispositivos de proteção respiratória, Tuberculose, Equipamentos de proteção

Resumo

Visando quantificar os danos impostos a respiradores PFF-2 ao longo do tempo de uso e estimar seu período de validade na prática clínica, este estudo baseou-se na análise descritiva de máscaras cônicas do tipo PFF-2, coletadas por auxiliares de enfermagem após um, cinco, 15 e 30 dias consecutivos de uso, num hospital de referência para doenças infecciosas. Marcas de identificação pessoal foram encontradas em todos os respiradores já no primeiro dia de uso. A partir do quinto dia, todas as máscaras apresentavam sujeiras, enquanto dobraduras foram observadas em mais de 80% dos equipamentos. Manchas internas e dobras foram mais freqüentes após turnos de 12 horas do que plantões de 6 horas (p < 0.05). 16,17% das máscaras estavam extraviadas no quinto dia e 38.93% após o 30º dia de uso. O prazo de validade do respirador PFF-2, embora não seja conveniente reutilizá-lo, deve se limitar a cinco dias.

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Publicado

2010-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Duarte, L. R. P., Miola, C. E., Cavalcante, N. J. F., & Bammann, R. H. (2010). Estado de conservação de respiradores PFF-2 após uso na rotina hospitalar. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 44(4), 1011-1016. https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000400022