Fadiga entre estudantes de graduação em enfermagem

Autores

  • Camila de Moraes Amaducci Hospital Sírio-Libanês de São Paulo
  • Dálete Delalibera Faria de Correa Mota Instituto do Câncer Otávio Frias
  • Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000400028

Palavras-chave:

Fadiga, Estudantes de enfermagem, Aprendizagem, Atividades cotidianas

Resumo

A fadiga entre os estudantes pode prejudicar a aprendizagem. Avaliou-se a fadiga de graduandos de enfermagem e as relações com o ano de graduação, a participação em atividades extracurriculares, com quem o aluno reside, com a depressão e o índice de massa corporal (IMC). Participaram 189 (60,2%) estudantes da EEUSP, sendo 96,2% de mulheres com idade média de 21,6 anos, 80,9% residiam com os pais, 43,9% realizavam atividades extracurriculares, 24,8% tinham IMC alterado e 22,2% apresentaram disforia ou depressão (Inventário de Depressão de Beck). A fadiga foi moderada/ intensa para 83,5% dos estudantes (Escala de Fadiga de Piper Revisada e Pictograma de Fadiga) e 59,8% relataram prejuízo moderado/intenso nas atividades habituais. A fadiga apresentou correlação positiva com ano de graduação, com o IMC e a depressão (p<0,001). A atividade acadêmica foi a principal causa de fadiga, enquanto o sono e o lazer foram as estratégias mais utilizadas para seu manejo. A fadiga foi significativa e intensa, todavia observou-se descompasso entre freqüência, magnitude e impacto da fadiga nas atividades da vida diária.

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Publicado

2010-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Amaducci, C. de M., Mota, D. D. F. de C., & Pimenta, C. A. de M. (2010). Fadiga entre estudantes de graduação em enfermagem. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 44(4), 1052-1058. https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000400028