Vulnerabilidade e sofrimento no trabalho do agente comunitário de saúde no Programa de Saúde da Família

Autores

  • Wânia Regina Veiga Martines Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo; Fundação Zerbini
  • Eliane Corrêa Chaves USP; EE; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000300012

Palavras-chave:

Pessoal de saúde, Condições de trabalho, Programa Saúde da Família

Resumo

A pesquisa, de natureza qualitativa, teve como núcleo de interesse investigativo as representações e as significações que um grupo de Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) possui acerca das vulnerabilidades para o sofrimento no trabalho a que estão expostos, assim como as próprias manifestações deste sofrimento ao desempenharem suas ações relativas ao Programa de Saúde da Família (PSF).A entrevista semi-estruturada com um grupo de ACSs, explorou o significado de ser ACS e a percepção da organização do trabalho; a análise foi embasada no referencial teórico-metodológico da hermenêutica e nas teorias relacionadas à psicodinâmica do trabalho. Os achados mostram a existência de uma importante vulnerabilidade ao sofrimento, gerada principalmente pela ideação idealizada da própria prática e pela escassa perspectiva de rearranjo dos ingredientes constitutivos da organização do trabalho, já que este profissional depende de fatores alheios ao seu espectro de alcance, que inclui as limitações do modelo assistencial proposto pelo PSF.

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Publicado

2007-09-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Martines, W. R. V., & Chaves, E. C. (2007). Vulnerabilidade e sofrimento no trabalho do agente comunitário de saúde no Programa de Saúde da Família. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 41(3), 426-433. https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000300012