Na querela dos folhetos: o anonimato dos autores e a supressão de questões sociais
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i116p55-65Keywords:
Independência do Brasil, Folhetos, ImprensaAbstract
(parágrafo do artigo)
A emancipação política do Brasil tem sido estudada através dos mais variados pontos de vista e dentro de diversas perspectivas metodológicas e teóricas. A maior parte da documentação referente ao assunto foi manipulada e avaliada . No entanto, muitas das questões relativas a este tema permanecem sem resposta, principalmente aquelas que se vinculam ao universo social e ideológico específico desse momento histórico. Um caminho enriquecedor, no sentido de uma compreensão mais profunda da complexa trama de relações sociais e políticas que engendrou a indepedência, pode estar na análise de um tipo muito peculiar de documentação: os jornais e os folhetos que circularam na cidade do Rio de janeiro e nos principais núcleos urbanos do país, entre 1820 e 1822.
A proposta deste artigo é a de abordar os possíveis significados da presença e da proliferação dos folhetos, produzidos no Brasil e em Portugal, na época da independência, discutindo a representatividade do folheto enquanto expressão de sujeitos políticos historicamente determi-nados.
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