Lugar y cuerpo en la escritura de Elizabeth Bishop: historia, género y arquitectura

Autores/as

  • Helio Herbst Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v13i13p47-68

Palabras clave:

Elizabeth Bishop, Brasil, Historia, Género, Arquitectura

Resumen

Este artículo investiga la importancia del lugar y el cuerpo en la narrativa autobiográfica de Elizabeth Bishop (1911-1979). La selección de textos evoca los años de relación con María Carlota [Lota] de Macedo Soares (1951-1967), sin seguir necesariamente un orden cronológico. En esta premisa, las reflexiones sobre historia, género y arquitectura se entienden como aportes a la afirmación de una existencia creadora, atenta a los impasses y potencialidades de su tiempo. El análisis de extractos, incluyendo cartas, prosa y poesía, se basa en enunciados de Friedrich Nietzsche y Walter Benjamin. En Nietzsche se examina la contribución de los sentidos corporales al ejercicio del pensamiento, subvirtiendo la tradición idealista que otorga a un supuesto sustrato inmaterial, a veces llamado razón, la capacidad de reflexionar sobre lo esencial. Nietzsche sostiene, en este razonamiento, la posibilidad de la subjetividad carnal proponiendo una universalidad de lo absolutamente único, de ninguna manera generada por abstracciones ni concebida por un sujeto puro e incorpóreo, como postula el dualismo moderno. En Benjamin, la propuesta de aproximación entre lo singular y lo universal adquiere relevancia para observar cómo los fenómenos, agrupados en unidades significativas, pueden iluminar la experiencia. Finalmente, el análisis de los extractos textuales tiene en cuenta el papel de la rememoración como imperativo necesario para la articulación entre pasado y futuro, posibilitando 'saber' la perspectiva, análoga a un mosaico de recuerdos, dispersos entre rasgos aparentemente inofensivos, como señalado por Marc Augé.

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Publicado

2022-12-26

Cómo citar

Herbst, H. (2022). Lugar y cuerpo en la escritura de Elizabeth Bishop: historia, género y arquitectura. Revista ARA, 13(13), 47-68. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v13i13p47-68