Cuando las personas son memoria, el Patrimonio es un agente?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v14i14p77-94Palabras clave:
museo, patrimonio, recopilación, imaginario, acciones culturalesResumen
El uso actual de la palabra patrimonio se centra en el significado de conservación, predominantemente de la edificación, del material y se refiere a las técnicas de conservación y restauración, cuando la técnica, la estética y la arquitectura cobran protagonismo y relevancia. En el debate sobre la recalificación y conservación de los centros históricos, y sobre el uso cultural de las grandes áreas industriales desactivadas, predominaron las intervenciones de carácter empresarial, un modelo en el que el patrimonio es el escenario de consumo de la cultura y el turismo como mercancía. Tales prácticas pusieron en primer plano el debate sobre la expulsión de poblaciones locales, la valoración financiera de los entornos urbanos, denominada “gentrificación” o ennoblecimiento urbano. La pregunta que se plantea para la reflexión en estos términos es: ¿se puede asumir que tal fenómeno se aplica de manera generalizada, en contextos metropolitanos o no? ¿Qué especificidades están en debate en otros centros urbanos, como las ciudades medianas del interior de São Paulo? ¿Cómo valorar la memoria colectiva en detrimento de la sobrevaloración estética y material de los espacios patrimoniales? Cuando las políticas patrimoniales valoran a las personas, ¿es el patrimonio el agente?
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