Pólis e insularidade

Autores

  • Lilian de Angelo Laky Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2022.187317

Palavras-chave:

Pólis, Insularidade, Arqueologia das ilhas, Cíclades, Mar Egeu

Resumo

Neste colóquio sobre a unidade e a diversidade das cidades mediterrânicas, discorremos sobre a expressão do fenômeno da cidade nas ilhas dessa região, mas, especificamente, sobre o contexto grego das póleis, a partir da época arcaica, no arquipélago das Cíclades, no Mar Egeu. Escolhemos as Cíclades porque se trata de um conjunto de ilhas com no máximo 400 km2, sendo, assim, consideradas ilhas menores, se comparadas às ilhas mediterrânicas com milhares de quilômetros quadrados (como a Sicília, a Sardenha, Creta). Nas ditas ilhas “pequenas”, os impactos da insularidade, que nos interessam compreender, são sempre maiores do que nas consideradas ilhas “continente”, como a Sicília, por exemplo. Nesse sentido, propomos apresentar o debate e discutir, ainda que inicialmente, as seguintes questões: (1) como aspectos impostos pela natureza insular puderam influenciar a organização física e política das póleis em ilhas? (2) Quais fatores podem explicar a existência do número de póleis nas ilhas?

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Biografia do Autor

  • Lilian de Angelo Laky, Universidade de São Paulo

    Pós-doutoranda no Laboratório de Estudos sobre o Império Romano e Mediterrâneo Antigo, Departamento de História da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2022-07-14

Como Citar

LAKY, Lilian de Angelo. Pólis e insularidade. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, v. 38, p. 61–70, 2022. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2022.187317. Disponível em: https://revistas.usp.br/revmae/article/view/187317.. Acesso em: 24 nov. 2024.