"Apropria-te de mim e refaz a independência sempre que preciso": a polissemia e a longevidade do culto bolivariano
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.i130p109-126Palavras-chave:
Simón Bolívar, Francisco de Paula Santander, Correspondência, MonumentosResumo
Este artigo analisa o processo de construção de uma memória em torno de Simón Bolívar, uma memória polissêmica que articula os protagonistas da gesta independentista na Grã-Colômbia e a posteridade. Partimos da correspondência entre Simón Bolívar e Francisco de Paula Santander, visitamos a Colômbia e a Venezuela, contemplamos estátuas e ouvimos a Orquestra Sinfônica Simón Bolívar. Em todo esse percurso, problematizamos a polissemia do culto bolivariano, tendo em vista a centralidade das independências sul-americanas e suas implicações, tais como: o estabelecimento de uma cultura cívica republicana, a formação da comunidade de generais e a constituição da nação ideal, hoje capturada por projetos políticos em cena na Venezuela e na Colômbia.
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