Fairy tale: origins, concepts and reflections on the genre

Authors

  • Sandra Trabucco Valenzuela Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.i140p119-134

Keywords:

Fairy tale, Marvelous tale, Children’s literature, Oral tradition, Fairies

Abstract

This article examines the fairy tale genre, beginning with an analysis of the marvelous tale based on Todorov’s framework, and subsequently addressing the enchanting dimension through the perspectives of Benjamin, Lüthi, Chiampi, Jolles, Coelho, Volobuef, and Valenzuela. The investigation continues by exploring the origins of fairy tales, identifying in primordial narratives and Celtic myths sources for the development of stories that depict the intervention of female beings, mediating relationships between two worlds: the natural and the supernatural. Finally, the article concludes with a reflection on the role of fairy tales in contemporary times, drawing insights from Tatar, Machado, Estés, and Carter.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Sandra Trabucco Valenzuela, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Professora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da FFLCH-USP e autora de, entre outros, A bela e a fera: um reconto (Editora nVersos).

References

ARIÈS, P. História social da criança e da família. Trad. Dora Flaksman. 2ª ed. Rio de Janeiro, G EN / LTC , 2015.

BASILE, G. O conto dos contos. Pentameron ou o entretenimento dos pequeninos. Trad., comentários e notas de Francisco Degani. São Paulo, Nova Alexandria, 2018.

BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. 3ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1987.

BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984.

BRUNEL, P. (org.). Dicionário de mitos literários. 2ª ed. Trad. Carlos Sussekind, J. Laclette, Maria Thereza R. Costa, Vera Whately. Rio de Janeiro, José Olympio/UnB, 1998.

CARTER, A. A menina do capuz vermelho e outras histórias de dar medo. Trad. Luciano Vieira Machado. São Paulo, Penguin Classics/Companhia das Letras, 2011.

CHIAMPI, I. O realismo maravilhoso. São Paulo, Perspectiva, 1980.

COELHO, N. N. Literatura infantil.Teoria, análise, didática. São Paulo, Moderna, 2000.

COELHO, N. N. O conto de fadas. Símbolos – mitos – arquétipos. 4ª ed. São Paulo, Paulinas, 2012.

ESTÉS, C. P. Mulheres que correm com os lobos. Rio de Janeiro, Rocco, 1994.

GRIMM, J.; GRIMM, W. Contos maravilhosos infantis e domésticos – 1812-1815, vols. 1-2. Trad. Christine Röhrig. São Paulo, Cosac Naify, 2012.

JOLLES, A. Formas simples. Legenda, saga, mito, adivinha, ditado, caso memorável, conto, chiste. São Paulo, Cultrix, 1976.

KARL, R. “The Celts in Antiquity: crossing the divide between Ancient History and archaeology”. Revista Brasileira de História, vol. 40, n. 84. São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbh/a/vXVDXjJd8wS8PY7xS77MfRh/?format=pdf&lang=en.Acesso em: 27/dez./2023.

KHÉDE, S. S. Personagens da literatura infantojuvenil. 2ª ed. São Paulo, Ática, 1990.

LÜTHI, M. The European Folktale: form and nature. Indianapolis, Indiana University Press, 1986.

MACHADO, A. M. Contos de fadas de Perrault, Grimm e Andersen. Trad. Maria Luiza S. Borges. Apresentação Ana Maria Machado. Rio de Janeiro, Zahar, 2010.

MANTOVANI, F. S. de. Sobre las hadas. Buenos Aires, Editorial Nova, 1974. MELA, P. De situ orbis. Apud L. Strickium. Bibliopolam,1700, pp. 340-1. Disponível em: https://play.google.com/store/books/details?id=z3E9AAAAcAAJ&rdid=book-z3E9AAAAcAAJ&rdot=1. Acesso em: 26/dez./2023.MICHELLI, R. “Contos fantásticos e maravilhosos”, in J. N. Gregorin Filho (org.). Literatura infantil em gêneros. São Paulo, Mundo Mirim, 2012.

NIKOLAJEVA, M. “Conto de fadas e fantasia: do arcaico ao pós-moderno”. Marvels & Tales, vol. 17, n. 1. Wayne State University Press, 2003, pp. 138-56.

PROPP, V. Morfologia do conto. 2ª ed. Lisboa, Vega/Universidade, 1983.

BARNEVILLE, M.-C. Le J. de. Contos de fadas de Madame d’Aulnoy. Trad. e notas sobre a pesquisa de Paulo César Ribeiro Filho. São Paulo, Teoria das Fadas, 2023.

ROAS, D. Tras los límites de lo real – Una definición de lo fantástico. Madrid, Páginas de Espuma, 2011.

SILVA, A. M. da. “Prefácio”, in M. Avila. Os melhores contos de fadas celtas. São Caetano, Wish, 2020.

SPENSER, E. “The faerie queene. Disposed into twelve bookes, fashioning XII. Morall vertues”. Vols. 1-6. [Londres, William Ponsonbie, 1596], in Renascence editions. The faerie queene. Oregon, University of Oregon, 1995.

TATAR , M . Contos de fadas. Rio de Janeiro, Zahar, 2003.

TODOROV, T. Introdução à literatura fantástica. São Paulo, Perspectiva, 2012.

VALENZUELA, S. T. V. A bela e a fera: um reconto. São Paulo, nVersos, 2021.

VALENZUELA, S. T. “Caperucita Roja: a Chapeuzinho Vermelho na poesia de Gabriela Mistral”. LiterArtes, n. 12. 2020. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/literartes/ar ticle/view/168912/165474. Acesso em: 26/dez./2023.

VALENZUELA, S. T. V. Once upon a time.Da literatura para a série de TV. Lisboa, Chiado, 2016.

VOLOBUEF, K. “O conto de fadas”. Revista de Letras, vol. 33. Unesp, 1993, pp. 99-114. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/40542110. Acesso em: 20/dez./2023.

ZIPES, J. The irresistible fairy tale: the cultural and social history of a genre. Princeton, Princeton University Press, 2012.

Published

2024-03-22

Issue

Section

Dossiê Literatura de Entretenimento

How to Cite

VALENZUELA, Sandra Trabucco. Fairy tale: origins, concepts and reflections on the genre. Revista USP, São Paulo, Brasil, n. 140, p. 119–134, 2024. DOI: 10.11606/issn.2316-9036.i140p119-134. Disponível em: https://revistas.usp.br/revusp/article/view/223195.. Acesso em: 13 may. 2024.