A filosofia espírita. O direito natural. O direito justo

Autores/as

  • Antonio Augusto Machado de Campos Neto Universidade de São Paulo. Faculdade de Direito

Palabras clave:

Filosofia Espírita, Espiritismo, Espírita, Espiritualismo, Cristianismo, Ciência Espírita, Direito Natural, Direito Justo.

Resumen

A Filosofia Espírita é a Episteme, a Ciência Metodológica, isto é, o caminho que envolve a razão e a fé em entrelaçamento de idéias claras e distintas, nos mesmos moldes de René Descartes, em que a verdade emerge na expressão legítima da sua essencialidade transparente (o chamado “manto diáfano”), sem fantasia, porém da mais pura e verdadeira realidade. A Filosofia Espírita tem, ainda, estreitas ligações com a tradição filosófica do Realismo Metafísico que parte de Parmênides, tomando o Ser, com o qual identifica o Espírito junto às suas respectivas qualidades; todavia, cada Ser ou Espírito com sua unicidade, eternidade, infinitude e imutabilidade na intimidade da própria essência criada. O Direito Natural e o Direito Justo complementam este trabalho, uma vez implícitos à essência da Filosofia e seus temas.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Antonio Augusto Machado de Campos Neto, Universidade de São Paulo. Faculdade de Direito

    Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Jornalista e Editor da Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Referencias

ALMEIDA JÚNIOR, A. O Espiritismo é uma religião? Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 34, n. 3, p. 311-317, set./dez. 1938.

ANDRADE, Hernani Guimarães. Espírito, perispírito e alma. São Paulo: Ed. Pensamento, 1984.

ARMSTRONG, Karen. Maomé, uma biografia do profeta. Tradução de Andréia Guerini, Fabiano Seixas Fernandes e Walter Carlos Costa. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.

ARRAIA, Eduardo. Espiritismo. São Paulo: Editora Ática, 1996.

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Direito e justiça em São Tomás de Aquino. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 93, 1998.

______. Direito natural: sentido natural versus sentido cultural. Revista de Informação Legislativa, v. 38, n. 152, p. 2001.

______. Evolução Histórica da Filosofia. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 89, 1994.

______. A justiça em Aristóteles. São Paulo: Ed. Forense Universitária, São Paulo, 1999.

BLAVATSKY, Helena. Sinais dos Tempos. In: A DOUTRINA Oculta. São Paulo: Editora Hemus, 1977.

BOZZANO, Ernesto. Popoli primitivi e manifestazioni supernormali. Verona: Edizioni Europa, Verona, Itália, 1955.

CAMPBELL, Joseph. As máscaras de Deus: mitologia oriental. São Paulo: Editora Palas Athena, 1994.

CIAMPONI, Durval. A evolução do princípio inteligente. São Paulo: Ed. FEESP, 1995.

COSTA, Maria das Graças S. Albegaria. O direito natural e o seu histórico. Revista de Julgados do Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, n. 13, 1987.

DENIS, Léon. Aprés de la mort. Paris: Librairie des Sciences Psychiques, 1944.

DOYLE, A. CONAN. A História do espiritismo. Tradução de Júlio Abreu Filho. São Paulo: Ed. O Pensamento, 1960.

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Curso básico de espiritismo. São Paulo: FEESP, 1993. v. 1 e 2.

______. Noções de história da filosofia: curso de introdução ao conhecimento do espiritismo. São Paulo: FEESP, 1993.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1986.

GALVÃO, Vinícius Queiroz. A associação quer espiritualizar o Judiciário. Folha de S.Paulo, Caderno Cotidiano, 19/05/2008.

GONZAGA, Tomás Antonio. Tratado de Direito Natural. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

GOSWAMI, Amit. A janela visionária: um guia para a iluminação por um físico quântico. São Paulo: Ed. Cultrix, 2005.

GROTIUS, Hugo. De jure belli ac Pacio Libre Tres. Traduzido por Francis W. Kelsey. Oxford: Claredon Press, 1925.

KARDEC, Allan. O céu e o inferno. São Paulo: Federação Espírita do Estado de São Paulo, 1992.

______. O Evangelho segundo o espiritismo. São Paulo: Federação Espírita do Estado de São Paulo, 1992.

______. A Gênese. São Paulo: Federação Espírita do Estado de São Paulo, 1992.

______. O livro dos espíritas. São Paulo: Federação do Estado de São Paulo, 1992.

______. O livro dos médiuns. São Paulo: Federação Espírita do Estado de São Paulo, 1992.

______. O que é o espiritismo. São Paulo: Federação Espírita do Estado de São Paulo, 1994.

______. Viagem Espírita em 1862. São Paulo: Federação Espírita do Estado de São Paulo, 1993.

KLOPPEMBURG, Frei Boaventura. O espiritismo no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1960.

LANTIER, Jacques. O espiritismo. Lisboa: Edições Lisboenses 70, 1980.

LEX, Ary. Pureza doutrinária. 3. ed. São Paulo: FEESP, 1996.

MACEDO, Lourival Gomes. Tomás Antonio Gonzaga. São Paulo: Edusp, 2002.

MACHADO, Ubiratan. Os intelectuais e o espiritismo. Rio de Janeiro: Editora Antares/INL, 1983.

MAMAN, Jeannette Antonios. Fenomenologia existencial do direito: crítica do pensamento jurídico brasileiro. 2. ed. São Paulo: Ed. Quartier Latin do Brasil, 2003.

MARTINS, Ives Gandra da Silva. Fundamentos do direito natural à vida. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1987.

MASCARO, Alysson Leandro. Os dias de nossas vidas. Catanduva: Ed. Alma, 1998.

______. Introdução ao estudo do espiritismo. Catanduva: Ed. Alma, 1999.

MIRANDA, Hermínio C. Deolindo Amorim. O Espiritismo e os problemas humanos. São Paulo: USE, 1985.

PIRES, José Herculano. A ciência admirável. São Paulo: Editora Cultural Espírita Edicel Ltda., 1995.

______. O espírito e o tempo: introdução antropológica ao espiritismo. Sobradinho-DF: Editora Cultural Espírita Edicel Ltda, 1995.

______. Os filósofos. São Paulo: Editora Cultrix Ltda., 1996.

______. Introdução à filosofia espírita. São Paulo: Editora Paidéia Ltda., 1997.

______. O ser e a serenidade. São Paulo: Coleção Filosófica Edicel, 1997.

PEDROSO, Antonio Carlos de Campos. Concepção neotomista do direito natural. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 84/85, p. 12-30, 1989/1990.

PRADO JUNIOR, Caio. Dialética do conhecimento. São Paulo: Editora Brasiliense, 1997.

QUEIROZ, José Fleuri. A educação como direito e dever. À luz da filosofia e do direito natural. São Paulo: Editora e Distribuidora de Livros Mundojurídico Ltda., 2003.

______. Filosofia do direito. a justiça pura e completa. Código de Direito Natural Espírita. Código Fleuri. Projeto comentado. São Paulo: Editora e Distribuidora de Livros Mundojurídico Ltda., 2006.

REALE, Miguel. Filosofia do direito. 17. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1996.

RUSSELL, Bertrand. Misticismo e Lógica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1997.

SÃO MARCOS, Manoel Pelicas. Filosofia espírita e seus temas. São Paulo: Liv. e Ed. Espírita Humberto de Campos, FEESP, 1993.

SERTILLANGES, H. D. La philosophie de S. Tomas. Paris: Ed. Montchréstien, 1940.

STOLL, Sandra Jacqueline. Espiritismo à brasileira. São Paulo: Edusp, 2003.

TELLES JUNIOR, Goffredo da Silva. Filosofia do direito. São Paulo: Ed. Max Limonad, 1966. tomo II.

VILLEY, Michel. Des delits et des peines dans la philosophie du droit naturel classique. Archives de Philosophie du Droit, Paris, n. 28, 1983.

______. La formation de la pensée juridique moderne. Paris: Ed. Montchréstien, 1968.

ZÜGE JUNIOR, Odir. Judaísmo e Islamismo: a injunção das tradições religiosas com a prática não-jurídica. Orientação da Professora Doutora Jeannette Antonios Maman, do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da FDUSP. Biblioteca Central da Faculdade de Direito da Univeridade de São Paulo, São Paulo, 2004.

Publicado

2007-01-01

Número

Sección

Filosofia do Direito

Cómo citar

A filosofia espírita. O direito natural. O direito justo. (2007). Revista Da Faculdade De Direito, Universidade De São Paulo, 102, 617-660. https://revistas.usp.br/rfdusp/article/view/67773