A dignidade da pessoa humana: da antropologia filosófica ao estado democrático de direito

Autori

  • Andrés Felipe Thiago Selingardi Guardia Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Parole chiave:

Dignidade da pessoa humana, Axiologia, Ética, Direitos Humanos, Direitos Fundamentais

Abstract

A dignidade do homem, da pessoa humana, representa eterna perquirição filosófico-jurídica e pressupõe a compreensão do ser humano. A ciência jurídica contemporânea é capaz de dar a conhecer o problema, mas não tem aptidão para resolvê-lo. Este antagonismo de ideias não representa um mero problema teórico, mas uma grave ameaça ao homem e a dignidade que lhe é inerente. Se a dignidade da pessoa humana, inscrita na Constituição do Estado, representa valor e princípio jurídico que impõe norte ao sistema normativo e a todos sujeita, inevitável definila. A dignidade do homem não é um conceito jurídico ou político, mas filosófico. Desde a antiguidade greco-romana o homem, sua essência, sua existência, seu agir e sua dignidade representam o ponto de inflexão entre o direito e a filosofia. Através da dignidade, o pensamento filosófico afirma a dimensão axiológica do ser humano, proveniente do conjunto de prerrogativas que lhe conferem identidade, tornando-o único e irrepetível.

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Biografia autore

  • Andrés Felipe Thiago Selingardi Guardia, Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

    Professor Doutor de Direito Aplicado à Administração pela Universidade de São Paulo (USP/ESALQ). O Autor é convidado especial do Editor da Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

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Pubblicato

2014-12-06

Fascicolo

Sezione

Direitos Humanos

Come citare

A dignidade da pessoa humana: da antropologia filosófica ao estado democrático de direito. (2014). Revista Da Faculdade De Direito, Universidade De São Paulo, 109, 217-244. https://revistas.usp.br/rfdusp/article/view/89233